quarta-feira, 18 de fevereiro de 2015

PELO MENOS HAJA PAZ NO MUNDO DO FUTEBOL

                                                                        
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                                                                            I
Não basta o que estamos permanentemente a assistir e a ter que conviver diariamente com as piores notícias, através dos órgãos de informação, quer escrita quer falada, e a constatar e a conviver infelizmente, das enormes atrocidades humanas que são cometidas, e que se têm vindo a passar nos últimos tempos em qualquer dos cinco continentes, que apenas, se tratam de grandes massas de terras e que sãos separadas pelos devidos oceanos e que são divididos pelos, continentes da África, América, Ásia, Europa e Oceânia, e simultaneamente divididos pela afronta e falta de respeito, pelo ser humano. É verdade e têm sido reais as grandes atrocidades que têm sido cometidas diariamente, sem dó nem piedade, e essencialmente pela enorme falta de respeito e pelo ser humano, que cada um tem o direito a merecer, de um mundo completamente tresloucado e a falta de respeito, entre todos nós, em que não se respeitam os nossos semelhantes, e o sagrado dever de respeito e honradez que todos devemos ter uns pelos outros, no fundo pelo nosso próximo.
Este mundo, infelizmente está cada vez mais à mercê de tresloucados e completamente à deriva e de pantanas, seja ele, pelo facto, da cor da pele de cada um de nós, seja pela dedicação e inclinação e fervor de que cada um tem e deve seguir, e que cada um dedica à sua maneira a e conforme a educação que recebeu para seguirem as suas crenças religiosas "terrestre".O fanatismo e o ódio das diversas formas de sermos e encararmos as nossas vidas e podermos ser devidamente respeitados, quer através das cores das nossas peles, quer através do respeito pela religião de cada um de nós e sermos quem somos…todos diferentes, mas essencialmente todos iguais.
Mas o que é que assistem diariamente e os nossos olhos, assistem, a através, do que nos chega o mais rapidamente possível e no conforto nos nossos lares, e descansadamente instalados, (até a invasão da nossa privacidade não nos bater directamente à porta, por qualquer louco), no sofá e no sossego das nossas, nesta altura da época, de um frio próprio e invernoso, salas instalados comodamente e que através do pequeno ecrã da televisão, somos praticamente fuzilados, pelas desavenças que este muno composto de homens completamente loucos e com ânsia desmedidas e de desavenças irracionais e sede de vingança e de ódio que procuram, através do poder das forças das armas, fazer sofrer e massacrar o seu próprio povo, indefeso.
                                                                      II
Provavelmente, vão pensar os leitores, ao lerem este texto-opinião (e, que somente, vale o vale, ou tem a importância, que queiram fazer o favor de darem ao mesmo, e nada mais do que isso, e nem sequer é minha intenção querer ofender a sensibilidade clubística de cada um dos leitores, nesta II parte deste meu texto), e que fui, decerto e possivelmente severamente drástico, pintando em demasia a cor mais negra esta opinião. Mas porque, acho e se justifica tal início, uma vez, que cada dia que passa, aliás em cada jornada, “futeboleira”, que é cumprida, cada vez mais assistimos a um mundo, muito áspero e tão agreste (tal como este frio de inverno, que nos faz tremer a todos de frio, um frio estranho, em especial para nós cá do sul, que não estamos devidamente nada habituados, não acham?), que vale a pena, reflectirmos para pensar um pouco.
Este texto vem a propósito de uma coisa simples e que não tem razão se ser, aliás acrescento eu, aliás muito simples, e é essencialmente para sensibilizar e se for permitido poder, com o devido respeito poder chegar e chamar a atenção dos verdadeiros “donos da bola”, os tais altos dirigentes dos chamados grandes e talvez os sempre mais assanhados, em autenticas lutas de “galgos”, e que estão sempre mais ao jeito de terem à sua mercê o maior quinhão de protagonismo, em especial, por parte da comunicação social, “quiçá” que lhes dispensam diariamente, páginas e páginas dos seus jornais… e às vezes sem sequer merecerem, do que outros dirigentes de clubes de menor dimensão, que efectivamente, não têm e nem sequer são gastas linhas e nem sequer lhes é permitido, igual protagonismo.E, será que também não mereciam igual tratamento? 
Tal com descrevi e iniciei este texto-opinião, não é só o mundo global, que está podre e à beira de um total abismo catastrófico…infelizmente, uma coisa muito mais simples que é o mundo do futebol, igualmente também está à beira não de uma catástrofe, mas à beira de uma “derrocada”.
Dirigentes dos maiores clubes deste País, parem e fumem, pelo menos uma vez o chamado “Cachimbo da Paz”…Mas Paz sincera e honesta, e num aperto de mão de fraternidade de homens de bem, que são sem qualquer dúvida e façam unir as vossas claques. Porque o Mundo está de “pernas para o ar”, e ainda o melhor que vamos tendo, (ainda vou tendo esperanças que sim), que ainda é possível e poderá haver alguma PAZ, .pelos menos pela via do FUTEBOL, se alguns dirigentes assim o quiserem e determinarem.

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do jornal RECORD   de 17 de  Fevereiro de 2015)

Mário da Silva Jesus

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