sexta-feira, 20 de fevereiro de 2015

SERÁ SÓ POLÍTICA, OU SERÁ INCOMPETÊNCIA E A FORÇA DO NOME ALEMANHA?


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                                                                       I
Não sou propriamente um analista destas coisas do futebol, nem sequer comentador desportivo, devidamente encartado, isto é, um profissional destas coisas do escrever e nem sequer o chamado treinador de bancada. Somente, e nada mais do que, isso mesmo, um simples adepto, como sobejamente estou farto de confessar nas minhas intervenções escritas, nesta página, apenas e só, adepto de sofá. Este mesmo adepto que assiste, nalguns jogos com alguma sofreguidão, conforme a cor dos clubes que se “gladiam”, no bom sentido do palavrão e sossegadamente instalado, no seu habitual e viciante sofá e como tal nem sequer vai directamente aos estádios e não sofre em plenas bancadas, agora não tanto, porque estas já não são de cimento e que se tinha de usar a almofada, que era muito típica e característica e era vendida à entrada dos estádios, e no final de cada jogo os espectadores, fossem eles da equipa vencedora ou vencida, em plenos estádios e no final dos jogos, os tais espectadores se entretinham, a atirarem para os relvados, as tais almofadas. Efectivamente outros tempos. Hoje, pelo contrário os novos estádios proporcionam melhor estabilidades nas bancadas aos espectadores, mas mesmo assim não me desloque aos estádios, somente confesso, quando de vez lá arranjo algum convitezinho e com direito a lugar um “vip”, com direito “a comer e a beber”, tudo à borla. E, assim (quando não tenho convites, simplesmente não vou), não deixo, no entanto de ser um espectador de sofá, estando comodamente abrigado de qualquer tipo de instabilidades e de tempos variáveis. Desde do mau tempo, a maior parte instáveis, isto é, seja frio, seja chuva, vento e devidamente sossegado dessa instabilidade, igualmente por outro lado, por vezes temos que levar com alguns tipos mais desordeiros, que a idade e a paciência já não é muito convidativa para essas andanças. Mesmo quando os jogos, eram disputados em plena tardes, como aqui há umas três décadas atrás, em que por outro lado se apanhava, quando não era a chuva era o sol escaldante: Agora, que os tempos mudaram e a maioria dos jogos são disputados à noite, por uma questão das transmissões televisivas, que dizem os entendidos na matéria, que dá outra cor e brilho nas referidas transmissões.
                                                                      II
Na década de oitenta (salvo erro), num programa televisivo, que era protagonizado pelo conhecido humorista e comediante brasileiro Manílio Haider Badaró, mais conhecido apenas por Badaró, que chegou e Portugal em 1957, (possivelmente já era mais português do que brasileiro), tinha um programa na RTP, que tinha o título do “Chinesinho Lim Pó Pó”, uma figura do chinês de longos bigodes, sempre atrapalhado por não saber falar bem o “portugalês” e perguntava “como ixpilico?”, e tinha uma canção, com o título e refrão que era o seguinte...É política…é política…”
                                                                   III
Não deixa de ser verdade que tudo o que nos rodeia no nosso dia-a-dia, ou é devido à política, ou é o sistema que está viciado. Vêm estas frases a propósito do que infelizmente o que aconteceu ao Sporting Clube de Portugal, na Liga dos Campeões na fase de grupos, mais propriamente no grupo G, em que depois de uma péssima arbitragem de um senhor de nome Sergei Karasev da Rússia, no jogo entre o Schalke 04 (Alemanha)-Sporting , cujo resultado se cifrou num resultado desfavorável  por 4-3, ao Sporting, e que atirou o representante português para o 3º lugar do referido grupo e o enviou directamente para disputar, com inglória, por uma péssima arbitragem do referido árbitro russo, para a Liga Europa.


Não sei se vou continuar abusivamente a lembrar-me do “Chinesinho Lim Pó Pó”, e a sua canção…É política…é política.

Mas vou, voltar de novo ao Sporting, por força do destino do sorteio destes 16 avos de Final da Liga Europa, e mais uma vez a calhar-lhe por “sorte” ou aliás “quiçá” por simples “azar”, de mais vez ter pela frente um representante da Alemanha, mais propriamente o Wolfsburgo, tendo perdido nesta 1ª. mão por 2-0, num jogo arbitrado pelo israelita Alon Yefet, que infelizmente, para o Sporting e mais uma vez saiu severamente prejudicado, pelo citado árbitro, que não ter visto uma “mãozinha marota”, do internacional português Vieirinha, em plena área do Wolfsburgo, ficando um penálti  claro por marcar, ficando o Sporting mais uma vez seriamente prejudicado, com o resultado aos 45 ‘que era ainda de 0-0, e que no final podia ter tido  outro desfecho, e mais esperanças para o encontro da 2ª. mão a realizar em Alvalade daqui a uma semana, e a possível passagem aos oitavos de final da Liga Europa. Mas, efectivamente pergunto o que estão a fazer os recentes criados  juízos de baliza, só para comporem as equipas de arbitragem e estas ficarem mais compostas? Parece que sim.

Será somente pura coincidência o Sporting ter sido prejudicado, nos dois jogos contra equipas alemãs, por arbitragens tendenciosas e sempre a favor do poderio forte como é a Alemanha?

Ou será, como dizia a canção…”É só política...É só política..."

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do jornal RECORD   de 20 de Fevereiro de 2015)

Mário da Silva Jesus



2 comentários:

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