Desastrunami

Joaquim A. Moura
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Na Baviera, no Estádio do Allianz Arena, o FCP foi obrigado a espremer as mamas para verificar se estava em condições de continuar a beneficiar da sua licença em curso. Chamados a apresentar-se a jogo, com ou sem injecções ou outro tipo de infiltrações, os azuis e brancos que treinam diariamente ali perto do hospital de S.João e não muito afastados do de S.António, lá tiveram que fazer prova no Allianz durante mais de 90 minutos medidos por um fiscal inglês com relógio suíço. Mal o árbitro apitou para iniciar a segunda parte do exame requerido, uma equipa feita de alemães armados em corredores de alta competição, fizeram do Arena uma verdadeira enfermaria de cuidados intensivos, e aplicaram uma dose aos elementos portistas que até lá se deslocaram, que os iam matando, tendo em conta até o estado de desgaste físico acumulado do 1º exame feito no Dragão, que os fez espumar pela boca. O técnico basco que presta ensinamentos e preparação aos azuis e brancos, não tendo todos os elementos disponíveis para aplicar no confronto que se adivinhava duro, mas com optimismo suficiente, diz agora que o medicamento indicado e prescrito, não fez efeito, e que alguns jogadores até se ressentiram por falta de hábito nestas provas. O resultado colhido foi desolador que até pode ser definido como um “desastrunami”, mas que recuperarão rápido e retomarão já no próximo confronto e na Arena da Luz a forma, como as análises dos especialistas assim o parecem indicar. Quanto ao leite derramado em Munique não vale a pena espremer mais já que a mama dos milhões secou para os Dragões, e vão ter de regressar ao trabalho habitual na sua Unidade de amamentação à parte.