sábado, 11 de abril de 2015

O Imperialismo baixa a bola

Decorre no Panamá a Cimeira das Américas. Cuba está presente pela primeira vez naquele importantíssimo fórum político. Os EUA vetavam a sua participação. Consideravam-na um país promotor do terrorismo. Também afirmam que a Venezuela representa um perigo para a sua segurança. Mas, tal como à ilha socialista, já não conseguem impor o seu veto. Não muito longe vão os tempos em que a América Latina era considerada o seu quintal das traseiras. Quando conseguiam manter ditaduras sangrentas. Agora têm que se sentar ao lado de Cuba, da Venezuela, do Paraguai, do Equador, da Bolívia, da Nicarágua, do Brasil, da Argentina. Portanto, tudo países com governos que eles abominam porque já não lhes obedecem. E é isso que o resto do mundo deve fazer. Deixar de lhes obedecer. A começar aqui pela União Europeia que é o seu principal aliado. Portanto, os EUA, ao contrário do que propalam, estão-se nas tintas para a democracia e para os direitos humanos. Por isso, fazem guerras e apoiam governos pró-fascistas como na Ucrânia ou regimes confessionais medievais como o da Arábia Saudita onde a mulher é escrava e matam à chicotada quem ponha em causa tal regime. Na América Latina, o imperialismo norte-americano, principal ameaça à paz mundial, baixa a bola. É um importante passo para aquele continente e para o mundo, no sentido da paz e da justiça social. Outros passos deverão ser dados. Por exemplo, a dissolução do seu braço armado; a NATO. Lá chegaremos! A força da razão, tem mais força que a razão da força.
Francisco Ramalho
Corroios, 11 de Abril de 2015


PS – lido ontem aos microfones da RDS- Rádio Seixal

1 comentário:

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