domingo, 10 de maio de 2015

Ecos de uma sociedade perdida situada em Portugal


 Não restam dúvidas de ‘quem lê jornais sabe mais’, e sendo o leitor comum a enriquecê-los com as suas próprias opiniões, com contributos não formatados, então, parece-me, ser ‘ouro sobre azul’.
Portanto, os jornais, as revistas e outros meios da Comunicação Social que disponham de um continuado espaço dedicado aos seus leitores que também escrevem, é por de mais salutar e culturalmente enriquecedor, pelo que não devem maltratá-los.
Assim sendo, aqui vão os meus contributos de hoje: 1) O concorrente do ‘Ídolos’ que acusa a SIC de bullying foi muito mal aconselhado para obter breves segundos de fama, pois, pareceu-me que tal concurso não seria a ‘sua praia’, apesar do achincalhamento de que foi alvo. Agora, não vai ser o dinheiro que o vai trazer à ribalta. Eu já estive em vários concursos nos quatro canais generalistas que operam em Portugal e sei bem que ninguém quer perder – nem a feijões –, quanto mais ver sua distorcida má imagem passada nas pantalhas televisivas. 2) Se os responsáveis do Montepio admitem erros e ponderam um cenário de fusão é caso para ficarmos, clientes e não só, de pé atrás, a menos que o dr. Cavaco venha tecer elogios abonatórios à administração, como o fez aos responsáveis do defunto BES. 3) Sabemos que a prova de avaliação feita aos docentes redundou num retumbante chumbo às disciplinas de Português, Física e Química. Mas, malgrado o mau estado de mediocridade a que o Ensino chegou, não se pode pesar na mesma negativa balança todos os professores deste pais à deriva. Todavia, se tivessem sido cirurgiões a fazer provas de avaliação na sua área profissional, não gostaríamos, estou certo, sermos operados por quem chumbasse de tal maneira. 4) Também é de lamentar o ar triunfante do porta-voz do SPAC ao dizer ‘os pilotos infligiram um dano de 30 milhões de euros à TAP’. 5) E o caso do indivíduo apontado como líder de uma rede de fraude no sector retalhista têxtil, que terá lesado o Estado – nós todos – em muitas dezenas de milhões de euros, que controlava mais de 100 contas bancárias e que foi preso quando ia ‘disfarçado’ de piedoso peregrino a caminho de Fátima?

nota - texto publicado no PÚBLICO, de 13/5

José Amaral

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