quarta-feira, 17 de junho de 2015

Gestores da pobreza e miséria

Nas dicas mediáticas sobre Segurança Social, o governo PSD/CDS diz que é preciso continuar a cortar nas reformas. O PS embrulha-se, com o receba agora e pague depois, na pretendida redução da taxa social única. A União Europeia profetiza pensões a diminuir. O presidente Cavaco nada lobriga e insiste em consensos para lixar mais os portugueses. 

Num universo oficial, da ordem de 700 mil desempregados, mas na realidade com mais dum milhão de pessoas nessa dramática situação, PSD/CDS deitam foguetes e apanham as canas, quando através de manobras estatísticas diminuem uma gota no oceano, ao mesmo tempo que não projectam um sério combate a essa tragédia social. O PS contradiz-se em indicadores que apresenta, tentando descolar da visão governamental.

Demonstrando insensibilidade social e afastando esperança num futuro melhor, assumem (PSD/CDS e PS) a diminuição de prestações sociais, insistem em continuar a retirar direitos laborais, a não melhorar salários e pensões, a manter impostos elevados e a não dinamizar a melhoria do consumo das famílias.


PSD/CDS e PS apresentam-se, assim, como gestores da pobreza e miséria, a que o capitalismo e suas instituições europeias e mundiais pretendem condenar a grande maioria dos portugueses.

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