sexta-feira, 10 de julho de 2015

Como se não houvesse outra gente!

Armando Vara, iniciou a sua atividade profissional como vulgar empregado bancário de carteira num balcão da Caixa Geral de Depósito em Trás-os-Montes. Transitou para Lisboa, chegou a ministro e administrador daquela importantíssima instituição. Poderia dizer-se que subiu a pulso. Mas, o mais avisado não será dizer-se que, graças, ou, se quiserem, subiu amparado, ou à sombra do PS? Agora, como suspeito no caso Face Oculta, foi detido para averiguações. Já sabemos que até transitado em julgado, é inocente. Mas, não se justificará, neste caso, como no do seu correligionário político, Sócrates, o velho e sábio ditado popular de que não há fumo sem fogo?Aliás, a reforçá-lo, recorde-se, que Vara ,noutro “caldinho”, foi condenado a 4 ou 5 anos de “chilindró”. Tendo , evidentemente, recorrido.

Figuras gradas do PS ( e do PSD) são mais que suspeitas em casos que arruínam a economia nacional. Figuras gradas dos dois partidos que, com o CDS ou sem ele, conduziram o país à desgraça onde se encontra. Não será este, mais um significativo exemplo, para este povo desmentir as sondagens que dão 68% dos votos a estes partidos da tróica do arco? (arco do poder). Como se não houvesse outra gente, gente com provas mais que dadas,não serão todos estes ignóbeis casos suficientes para este povo deixar de colocar nas mãos de quem o vergasta, o chicote?  

1 comentário:

  1. A comunicação social, na maioria de directores, jornalistas e comentadores, tal como as agências de sondagens estão ao serviço de quem lhes paga, para poderem sobreviver. Logo, aplainam os caminhos dos partidos do dito "arco do poder", donde lhes vem a teta que os alimenta. Assim, enquanto puderem, vão fomentando um clima de anestesia para que se aceite, como inevitável, toda a tragédia em que está mergulhada a nação portuguesa. Batem palmas aquilo a que chamam a derrota do governo grego, porque a dignidade que este mostrou não se coaduna com o esquema social em que se movimentam. Não lembram, talvez por ignorância, que Galileu, no julgamento a que foi sujeito no Tribunal da Santa Inquisição, perante os juízes e sábios do sistema, sendo o único que tinha razão, teve de renunciar à defesa da teoria de Copérnico, ainda que estivesse dentro da razão. A justiça e os valores humanistas hão-de derrotar a ganância e o "salve-se quem puder" que tempera a vida social.

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