domingo, 30 de agosto de 2015

30 de Agosto de 1999 - A população de Timor-Leste vota a favor da independência

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A 30 de Agosto de 1999, em referendo organizado pela ONU, à população de Timor-Leste vota a favor da independência face à Indonésia.

7 comentários:

  1. Isto aconteceu porque tivémos um verdadeiro presidente, Jorge Sampaio. De facto, a Indonésia, com um ministro dos Estrangeiros altamente competente e persuasivo, um tal Ali Alatas, que "enrolava" todo o mundo, estava prestes a levar a sua avante. Jorge Sampaio levantou-se, pediu uma audiência a Clinton, foi à CNN e desmascarou as mentiras da Indonésia, que, é bom não esquecer, contava com o apoio dos EUA.

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  2. Perante a politização oportunista dum assunto tão sério que tinha causado cerca de 200.00 mortos, para além de agradecer a efeméride aqui lembrada pelo senhor Mário Silva, relembro que a invasão daquela parte de ilha, na época Timor Português, e em plena guerra fria, a Indonésia aliada dos EUA, não iriam permitir naquelas bandas uma nova Cuba. Melo Antunes num encontro em Roma com Alam Malik foi avisado que caso Timor se tornasse independente com a Fretilin, invadiria Timor. Relembro também que a seguir ao 25 Abril 1974 foram enviados para Timor vários militares escolhidos a dedo e de ideologia comunista (omito os nomes, mas se quiserem posso divulgar) a mando do nosso governo da época chefiado pelo já demente Vasco Gonçalves e com o apoio implícito de PCP, LCI, AOC, FEC e muitos outros entre os quais o MES. A política desta gente foi a principal causa daquele autêntico holocausto e admira-me como conseguem esquecer-se disto e adormecer quando se deitam. Aproveito para relembrar que quem militava na época no MÊS, era por exemplo Jorge Sampaio. Sim, esse mesmo.

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  3. O que eu disse em quatro linhas são factos concretos que a sua extensa verborreia não belisca. A Indonésia, com a colaboração de Carrascalões e outros aldrabões timorenses tnha as quatro patas enterradas em Timor Lorosae. Infelizmente, foi preciso o massacre do cemitério de Santa Cruz para acordar o mundo.

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    1. Já reparei que tem por hábito ser ofensivo para com as outras pessoas. Por respeito a Maria do Céu Mota, não lhe respondo como merece. Não deixo porém de registar que não consegue desmentir o que afirmei, apenas se limitou a ofender. Se eu também fosse mal educado, podia aproveitar para lhe dizer que não passa dum pseudo filosofo frustado especialista em copiar/colar citações o que noutros tempos se chamava “copianço”. Mas como sou educado, não digo.

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    2. Amigo Górgias parabéns pela sua oportuna intervenção, e é uma grande verdade o que afirma "A indonésia com a colaboração de Carrascalões e outros aldrabões timorenses tinha as quatro patas enterradas em Timor Lorosae." Por outro lado, já estamos habituados a que os órfãos do salazarismo, não perdoem aos militares do 25 de Abril, terem acabado com o regime ditatorial de Salazar e Caetano, dando assim também a oportunidade para o fim do colonialismo português.

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  4. Qualquer pessoa com dois centímetros cúbicos de cérebro poderia perceber quem aqui quis ofender quem...
    Acontece que não me ofende quem quer

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  5. A propósito de poder de síntese, no passado dia 9/8 opinei acerca duma carta do senhor Cândido Morais publicada por Maria do Céu neste blog. Utilizei uma linha para opinar.
    O pseudo filósofo acusando o toque, socorreu-se de Tiago 3, 1-10 gastando o triplo do espaço e sem dizer nada. Podem conferir na carta “Socialismo e Social-Democracia” Não respondi na altura pois só a li passados uns dias e o assunto já tinha arrefecido.
    Aproveito para em defesa do bom nome da família Carrascalão que conheci naquelas longínquas paragens, transcrever citando (o tal copianço) uma amostra daquilo que se sabe acerca daquela familia:

    “ Ainda se encontram em São Brás de Alportel dois membros da família Carrascalão: um sobrinho e um sobrinho neto de Manuel Carrascalão, deportado, nos anos vinte, pelo Estado Novo de Salazar para a então colónia penal de Timor, acusado de actividades subversivas anarco-sindicalistas.A família Carrascalão era muito conceituada em São Brás de Alportel até ao falecimento do último "velho" Carrascalão, mais conhecido por "Álvaro Cunhal", devido não só a sua parecença física (sobrancelhas exageradamente grossas, rosto seco e cabelo todo branco) com o antigo Secretário-geral do Partido Comunista Português (PCP), Álvaro Cunhal, como também pela sua opção ideológica comunista ”

    “Manuel Carrascalão, veterano da luta pela independência de Timor-Leste, morreu, este sábado, aos 75 anos, em Díli, noticiou a edição online do Público. O sucessor de Xanana Gusmão na liderança do CNRT, afastado há algum tempo da política, estava hospitalizado há dois meses Ouvida pela TSF, Ana Gomes recebeu a morte deste histórico timorense com tristeza e recordou que sem Carrascalão a independência timorense teria sido mais difícil. Esta antiga embaixadora de Portugal na Indonésia lembrou que Manuel Carrascalão alimentou 150 pessoas e as acolheu no seu quintal e era, junto com a sua família, alguém «admirável».
    «É uma figura incontornável da independência timorense, um grande nacionalista timorense, um grande homem da resistência que correu riscos e que foi muito corajoso», acrescentou.
    Ana Gomes, que esperava receber esta notícia um dia destas, uma vez que a última vez que o visitou ele estava mal de saúde, realçou ainda o papel de Manuel Carrascalão na ajuda a Portugal para que se pudesse alcançar a independência de Timor-Leste.
    A antiga embaixadora portuguesa em Jacarta recordou ainda a ajuda prestada por este político timorense quando Ana Gomes chegou pela primeira vez ao território em 1999.
    «Assentei arraiais em casa dele para fazer as reuniões quase clandestinas que eram necessárias para eu falar com muitas pessoas. Ele corria risco», lembrou, numa referência ao período em que Timor-Leste ainda estava ocupado pela Indonésia.
    Ana Gomes explicou que foi em casa de Manuel Carrascalão que teve encontros com polícias indonésios que lhe deram informações sobre a organização das milícias que estavam a ser organizadas pelo exército da Indonésia. “
    “Ana Gomes é nome de mulher que vem a calhar. Histriónica. Porém, valorosa. A propósito da morte de Manuel Carrascalão, lembrou, dele, a coragem e o amor à terra/pátria. O modo admirável como recolheu e alimentou 150 pessoas no quintal da casa onde habitava. Como há dez anos auxiliou, na chegada ao território, a antiga embaixadora portuguesa em Jacarta. Se as paredes da casa onde viveu Manuel Carrascalão fossem delatoras, contariam das reuniões clandestinas, algumas com polícias indonésios bufos. Importantes para a libertação do território.
    Ontem, Timor-Leste ficou mais pobre. O fim dum Homem sobreveio no hospital de Dili. “

    Aproveito para acrescentar que o filho com 16 anos de Manuel Carrascalão foi assassinado juntamente com outros timorenses refugiados no seu quintal.

    Lamento que haja gente com tantos metros cúbicos de cérebro, se refira a assuntos que desconhece ou pior ainda, se os conhece, distorce.





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