quarta-feira, 26 de agosto de 2015

Ecos de desvarios instituidos


Todos os dias somos mimoseados com verdadeiros insultos de quem o não deveria fazer. Mas, enfim, somos quem somos e a mais não somos obrigados a ripostar.
Eis, pois, alguns desses indevidos epítetos: que temos vivido acima das nossas possibilidades; que somos pouco produtivos; que deveríamos produzir mais; que devemos sair definitivamente da zona de conforto. Enfim, temos de trabalhar de graça e, em troca, viver somente a pão e água.
E, agora que os partidos estão em desenfreada campanha, com as facções que sempre estiveram nos governos em alternância e em mais evidência, continuando a prometer o que jamais será cumprido, vemos que os mesmos políticos que diariamente nos fustigam por sermos esbanjadores – dizem eles –, são afinal os maiores devedores, totalizando um saldo negativo de mais de 35 milhões de euros.
Afinal, quem assim negativamente governa a sua casa, gastando o que tem e o que não tem, como pode governar em honestidade um país?
O resultado de todas as falaciosas artimanhas de quem nos desgoverna é o caminho sempre eminente de bancarrota pendendo sobre todos nós, enquanto tais verdugos se julgam mais poupados que o povo, que eles bem exploram sem dó nem piedade.

José Amaral




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