sábado, 15 de agosto de 2015

Estou longe, muito longe

Estou longe dos grandes centros, onde se chafurdam decisões que a todos podem molestar.
Estou, pois, no interior deste desventurado país, que filhos tem que muito mal cuidam dele.
Então, ficando à beira de um verdadeiro ataque de nervos e de incontida indignação, observo enojado as cíclicas festarolas do Pontal e agora também me dou conta da polémica com os cartazes do partido que tem feito ‘pandam’ e alternativa governativa com as desgovernações que nos têm levado para um endividamento externo jamais imaginado, quanto mais liquidado.
Também continuo a ouvir ecos da festa do Avante, mas já estou farto com as divisões e repartições deste pequeno território, a caminho do seu desaparecimento colectivo como nação.
É que este modelo de democracia ou o que lhe queiram chamar não é nada eficaz e equitativo e todos sabemos que não é, mas tudo fazemos para não o alterar.
Assim sendo, já estarei noutra dimensão da matéria e a podridão colectiva ainda será pior.


José Amaral

1 comentário:

  1. "Deus nos dê serenidade para aceitar as coisas que não podemos mudar, coragem para mudar as que podem ser mudadas e sabedoria para perceber a diferença"... Amândio

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