Nem tudo que parece é, ou nem tudo é o que parece

E sobre o título acima epigrafado, aqui vos desenvolvo o que a minha mente me impôs, martelando-me a cabeça durante a tarde de hoje, enquanto fazia pequenos trabalhos campesinos na mais antiga região demarcada do Mundo – o Douro Vinhateiro –, de onde sou natural.

Assim, aqui vão algumas interrogações: o que significam as siglas EDP e PT?

Electricidade de Portugal e Portugal Telecom? Não, e sim, mas já não, uma fez que EDP é mais chinesa que portuguesa, e PT é mais francesa que nacional. Só os nomes nos assistem.

E as marcas de fósforos QUINAS ou da cerveja SAGRES? Portuguesas é que já não são.

E os muitos deputados, que deviam estar ao serviço exclusivo do povo que os elegeu, serão de facto deputados ou agentes duplos?

E se alguns elementos do Governo da Nação forem espiões?

E quem são os donos dos bancos, das companhias de seguros e de outras empresas de topo?

Então, por que razão são os cidadãos anónimos, mas com o número de contribuinte franqueado ao fisco, a financiá-los, quando as suas administrações os saqueiam ou fazem desaparecer?

E, neste desvario empresarial instituído, o poder político é um joguete cúmplice em tal podridão instalada, que poderá ou estar a ser-nos fatal, por nos desgraçar, antes de chegarmos a bom porto. Ou será que a minha mente mente?

José Amaral