sexta-feira, 25 de setembro de 2015

EM VERSO

EM CIMA DO MURO

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Ser livre para votar
Sem se deixar enganar
Não é fácil decisão
Esta má democracia
Indecente oligarquia
A muitos sonega o pão.
A esperança que havia
Sonhos de democracia
Transformados em miragem
Com os principais partidos
Sendo em muitos sentidos
Escolas de malandragem.
Políticos sem vergonha
Disfarçando muita ronha
À procura de penacho
Prometem ao povo tudo
Enganando meio mundo
Até garantir o tacho.

 povo de pouca instrução
Mas com enorme coração
Acredita na patranha
Levam-no a passeatas
Com grelhados/sardinhadas
E julga que também ganha.
Sem perder a esperança
Ansioso de mudança
Que mitigue as amarguras
Cai sempre na esparrela
De entrar numa novela
De infindas imposturas
Casa onde não há livros
Esses dilectos amigos
Com quem tudo se descobre
Pode estar cheia de jóias
Ser rica de muitas coisas
Mas é casa muito pobre.




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