terça-feira, 13 de outubro de 2015

A UGT

A União Geral dos Trapaceiros foi criada pela direita partidária com a benção do PS para combater os trabalhadores assumidos e reivindicativos filiados na CGTP - Central Sindical bem mais poderosa. Já o escrevi há muitos anos, ainda no tempo do Torres Couto, e isso o JN fez sair na página que acolhe estas opiniões. É sem surpresa, portanto, que agora vem o actual líder da dita União "Lateral" de Trabalhadores, que se camufla no nome de União Geral de Trabalhadores vomitar a sua sentença sobre as conversações que procuram consenso e pontos de convergência entre o PS e as forças partidárias à sua esquerda, com vista à formação de um governo estável e duradouro, que tire o país do atoleiro vergonhoso em que se esperneia. Diz o bigodes 2 que não vê com bons olhos tal entendimento pois que as forças à esquerda do PS não oferecem garantia de estabilidade - o BE e a CDU. Este alinhado líder e pouco dado ao trabalho, que não ignora a prática de traição levada a cabo no passado nas Empresas quando assinavam contratos de trabalho pela calada com elas  nas costas dos trabalhadores que apoiavam a CGTP e colocavam os operários uns contra os outros quando entrava em vigor diferentes salários para a mesma função, é agora de pronto desautorizado pelos membros dos órgãos sociais daquela lateral sindical, que se demarcaram da posição que ele assumiu numa entrevista a uma estação de rádio e depois reproduzida nas TV´s, que tanto apreciam touradas em geral. Esta auto-proclamada Central, que mais não é do que o braço sindical e ponta de lança da direita política em Portugal para enfrentar e enfraquecer o movimento sindical maioritário que de facto defende quem trabalha, mais uma vez põe-se em bicos de pés, deita os pelos bigodais e a cabeça de fora e através do seu secretário-geral, secundado pelo anterior agora retirado mas da mesma estirpe porque o propósito é o mesmo, veio dizer ao que anda, embora tenha sido de imediato reparado pelos órgãos sociais, o que já só parece ser um remendo para disfarçar o erro cometido, a nódoa negra aonde quer confundir e mergulhar quem luta por um mundo melhor.

      

10 comentários:

  1. Também não gostei nada do que o dito cujo proferiu. Mais lhe valia estar calado, uma vez que o filtro (bigode) não evitou tanta poluição desviante da união geral de trabalhadores contra quem os têm 'tanguiado' ao longo de décadas.

    ResponderEliminar
  2. Fui colega de trabalho de Carlos Silva. E ambos fomos delegados sindicais. Ele eleito nas listas do PS, eu, nas listas Unitárias. Hoje, ele é secretário-geral da UGT, e eu, membro do Executivo da Junta de Freguesia de Corroios eleito nas listas da CDU. E durmo tranquilamente...

    ResponderEliminar
  3. Pois eu acho que falta pontuação ao texto.

    ResponderEliminar
  4. Na cada vez mais indispensável luta dos que realmente produzem a riqueza das nações, os trabalhadores, contra a cada vez mais desenfreada exploração capitalista, há dois tipos de líder. Os que efectivamente trabalham e crescem, e os que se sentam e engordam. Parece-me que esse tal Silva pertence a esta última classe...

    ResponderEliminar
  5. Ele, o dito cujo Silva, devia ter sido mais parco nas suas afirmações, ou , pelo menos, dissesse que era SOMENTE a sua 'bacoca' opinião.

    ResponderEliminar
  6. Quem assistiu ao nascimento artificial da UGT e ao seu caminhar permanente ao lado do capital contra os trabalhadores, não se pode admirar... quem não assistiu, ou não se lembra, pode consultar a história...

    ResponderEliminar
  7. Quem assistiu ao nascimento artificial da UGT e ao seu caminhar permanente ao lado do capital contra os trabalhadores, não se pode admirar... quem não assistiu, ou não se lembra, pode consultar a história...

    ResponderEliminar
  8. Todavia, não se pode assacar malefícios a uma e benefícios a outra. Nenhuma delas deve ser a correia de transmissão de alguém. No entanto, o melhor seria a fusão das duas centrais sindicais para fortalecer o esfarrapado MUNDO LABORAL.

    ResponderEliminar
    Respostas
    1. ...só correia de transmissão dos interesses dos trabalhadores. A divisão dos trabalhadores, ou o controlo das suas organizações, sempre foi um objectivo do capital. A história em Portugal, na Europa e por esse mundo fora demonstra essa faceta da luta de classes, para quem acredita que ela existe, ou da evolução de movimentos sindicais e sociais, para quem tem outra perspectiva.

      Eliminar
    2. ...só correia de transmissão dos interesses dos trabalhadores. A divisão dos trabalhadores, ou o controlo das suas organizações, sempre foi um objectivo do capital. A história em Portugal, na Europa e por esse mundo fora demonstra essa faceta da luta de classes, para quem acredita que ela existe, ou da evolução de movimentos sindicais e sociais, para quem tem outra perspectiva.

      Eliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.