quinta-feira, 26 de novembro de 2015

Crise e educação


Crise é das palavras que mais vezes se tem citado nos últimos anos.
Educação é a assimilação e a prática de regras e de valores que nos tornam mais capazes de viver em sociedade
Estas duas palavras interligam-se com demasiada frequência, pois é essencialmente durante situações de crise, individual ou social, que se detecta a existência da educação, ou a falta dela.
Isto a propósito da utilidade da “crise” que na minha opinião tem servido para aferir conceitos e atitudes o  que nem sempre a família/educadores conseguiram fazer.
Ninguém dúvida que a maioria dos pais ama os seus filhos. Ninguém dúvida também que todos gostam de lhes dar melhores condições de vida, melhores que a deles próprios.
Muitas vezes dá-se acima das posses para suprir, quem sabe, alguma falta de acompanhamento, ou por não saber gerir a manipulação dos filhos, ou simplesmente porque é mais fácil dizer que sim do que dizer que não.
Por tudo isso é que a educação é uma das missões mais ingratas do ser racional.
Pelo que está dito acima o que se verifica, não olhando aos aspectos negativos que a crise tem desencadeado, observa-se que muitas pessoas mudaram positivamente comportamentos, tais como, levar a “comidinha” para o emprego: homens e mulheres, jovens e menos jovens o fazem, de uma forma muito descontraída, tornou-se moda até; 
já não caem os “parentes” na lama ao aceitar um emprego de salário mínimo mesmo quando se tem formação académica superior, os chamados “doutores”.
Faz-se agora uma gestão do dinheiro e das despesas, com maior bom senso, porque o que antes era um emprego vitalício agora é, quase sempre, precário.
A crise serviu pois para complementar o que em muitos casos foi a insuficiência da educação, do bom exemplo a seguir.

Logo a crise tem sido uma grande pedagoga.

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