sexta-feira, 20 de novembro de 2015

DIA 13, SEXTA-FEIRA NEGRA

Para quem tenha pouca memória, a cada passo estamos sempre a ser recordados por essa espécie de fazedores de opinião, mais conhecidos por opinion maker, da famosa quadrilha de malfeitores que, para poderem explorar o petróleo no Iraque, reuniram-se nos Açores para derrubarem esse democrata, benfeitor e humanista Saddam Hussein daí tendo resultado todos os malefícios terroristas em todo o mundo.
Por essa lógica, que dirão sobre o momento actual que nesta tão negra Sexta-feira 13, a França, mais propriamente Paris, foi sacudida por ataques terroristas em vários pontos da cidade, originando cerca de duzentas vítimas mortais e várias centenas de feridos, obrigando o Presidente Hollande a encerrar fronteiras e aconselhando a população a não sair de suas casas ?
Para concluir o raciocínio, convém recordar que, segundo testemunhos, os atiradores gritavam bem alto " Deus é grande e que A culpa é de Hollande . A culpa é do vosso Presidente . Ele não devia intervir na Síria ".
Já agora questiono os mesmos entendidos se o estes ataques à Síria terão a ver com a riqueza petrolífera daquele País. Jorge Morais 

Publicada no Jornal METRO em 17.11.2015


Nota:
Em preparativos às 10H00 do dia 14 para uma escapadinha e não querendo partir sem enviar para a imprensa a minha opinião, escrevi o número de vitimas mais actualizado que seria cerca de duzentos. Felizmente as vitimas foram em menor número. Devido à minha ausência, apenas soube que a carta foi publicada no METRO pois este jornal e o DESTAK avisam a sua publicação.

6 comentários:

  1. O pior cego é o que não quer ver. E o senhor Jorge Morais não é cego, mas é "vesgo", só olha para a direita. Os malfeitores, sim! Os malfeitores! Não destruíram só o Iraque! destruíram também a Líbia e a Síria. E apoiaram os Talibãs no Afeganistão . E são eles e/ou os seus aliados, como a Arábia Saudita o Catar ou a Turquia, que compram petróleo e obras de arte(que rapinam) e fornecem veículos e armas aos fanáticos assassinos do EI. Portanto, para além de malfeitores e criminosos, são profundamente hipócritas. É verdade que Hollande é um dos culpados. Veja lá se vai ao "oftalmologista"!

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  2. Ó sr. Jorge Morais!
    Quer-me parecer que o senhor ainda acredita que o Saddam tinha o Iraque recheadinho daquelas armas letais que os “malfeitores” (entre aspas para não ferir susceptibilidades, deles ou de outros) decretaram nos Açores. Mas elas, afinal, não existiam. Se foi a Carochinha que as escondeu, não sei. O que existia, de facto, era o petróleo. E continua a existir.
    Melhores cumprimentos.

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  3. Senhor Ramalho e senhor Rodrigues




    Querendo responder ao mesmo nível com que fui tratado, mas conhecedor do meu défice em incivilidade, recorri a um especialista na matéria na esperança de adquirir conhecimentos para tal. Após um teste psicotécnico, o entendido disse-me que eu era um caso perdido pois da forma como fui educado, jamais atingiria a grosseria e que o melhor seria mesmo responder da forma que sei.




    Começando por agradecer que não tenham desmentido o principal da minha carta desperdiçando dessa forma 172 palavras, devo confessar que apesar de "vesgo" da direita, tenho muitas cartas publicadas a criticar os actuais governantes e lamento que muitas outras não tenham sido publicadas. De vossa autoria, nunca li nada a criticar o vosso lado. Sobre a Carochinha, conheço gente que chamava Alemanha Democrática à Alemanha de Leste, isto para não mencionar a triste figura do jovem deputado do PCP quando disse que a Coreia do Norte era uma País democrático, mas que nesta terra, deu para chegar a presidente de câmara. Sobre malfeitores, bem faz a Rússia que quando intervém, é mesmo para ocupar nações livres durante décadas como fez com os países Bálticos com a conivência da Alemanha nazi em 1940 indo apenas até 1991 graças ao colapso da União Soviética. Lamento não ter espaço para relatar o que me disseram os habitantes desses países durante uma viagem de turismo que fiz àqueles países mas de certeza que certas pessoas coravam de vergonha, isto é, se tivessem sentimentos. Mas não é necessário recuar a 1940, olhem para 2014 com a invasão da Ucrânia e a anexação da Crimeia. Serei eu que necessita de ir ao oftalmologista e que acredita na Carochinha?

    Senhor Ramalho e senhor Rodrigues




    Querendo responder ao mesmo nível com que fui tratado, mas conhecedor do meu défice em incivilidade, recorri a um especialista na matéria na esperança de adquirir conhecimentos para tal. Após um teste psicotécnico, o entendido disse-me que eu era um caso perdido pois da forma como fui educado, jamais atingiria a grosseria e que o melhor seria mesmo responder da forma que sei.




    Começando por agradecer que não tenham desmentido o principal da minha carta desperdiçando dessa forma 172 palavras, devo confessar que apesar de "vesgo" da direita, tenho muitas cartas publicadas a criticar os actuais governantes e lamento que muitas outras não tenham sido publicadas. De vossa autoria, nunca li nada a criticar o vosso lado. Sobre a Carochinha, conheço gente que chamava Alemanha Democrática à Alemanha de Leste, isto para não mencionar a triste figura do jovem deputado do PCP quando disse que a Coreia do Norte era uma País democrático, mas que nesta terra, deu para chegar a presidente de câmara. Sobre malfeitores, bem faz a Rússia que quando intervém, é mesmo para ocupar nações livres durante décadas como fez com os países Bálticos com a conivência da Alemanha nazi em 1940 indo apenas até 1991 graças ao colapso da União Soviética. Lamento não ter espaço para relatar o que me disseram os habitantes desses países durante uma viagem de turismo que fiz àqueles países mas de certeza que certas pessoas coravam de vergonha, isto é, se tivessem sentimentos. Mas não é necessário recuar a 1940, olhem para 2014 com a invasão da Ucrânia e a anexação da Crimeia. Serei eu que necessita de ir ao oftalmologista e que acredita na Carochinha?



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  4. Senhor Morais,
    Lamento que se tenha sentido ofendido pelo meu comentário. Não foi essa a minha intenção. Se entender, peço-lhe desculpa, mas não sem deplorar a sua presunção de superioridade moral que lhe teria sido atribuída não sei por que autoridade. Presunções e água benta…
    Não tenciono eternizar a polémica sobre o conteúdo substantivo do seu post inicial que, ao cabo e ao resto, deveria ser o que nos ocupa aqui o tempo, em vez de manifestações de questionáveis hiper-sensibilidades. Quero só dizer-lhe que, sem discutir a validade das suas afirmações avulsas a respeito de factos sobre os quais não me pronunciei, o que lhe retira legitimidade aos processos de intenção que me erige, nada me impede de reafirmar à exaustão, se necessário, que uma das causas determinantes de toda esta trágica situação, da qual Paris é o expoente máximo dos últimos anos, foi, efectivamente, a invasão do Iraque decidida nos Açores. Se isso o incomoda, o problema já não é meu.
    P.S. – Antes de inserir os meus comentários, leio sempre a Recomendação do Blog no espaço respectivo. Convido-o também a ler os comentários ao post do passado dia 18, “Para que serve este Blog?”

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  5. Viva Sr. Jorge Morais! Creio que nem eu, nem o nosso companheiro de escritas José Rodrigues, fomos grosseiros.E, já agora, sem pretender dar-lhe conselhos, olhe que um pouco de modéstia e bom humor, faz-nos tão bem! Respondendo sinteticamente à sua extensa resposta,começo por dizer-lhe que não sei exactamente e em que contexto, se referiu Bernardino Soares a essa aberração que é o regime da Coreia do Norte. Depois, não sendo seu advogado de defesa, sei é que é unânime que a sua prestação como presidente de uma importante câmara da região da grande Lisboa e do país, é muito positiva. Quanto ao regime que vigora na Rússia,( o capitalismo puro e duro) como deve imaginar, sou seu adversário. No entanto, não é este país que pretende a hegemonia global e ameaça a paz mundial. Não invadiu a Ucrânia e houve um referendo na quase russa Crimeia...Os EUA, os seus aliados e a NATO( que já devia ter sido dissolvida) é que cercam a Rússia e apoiam regimes pró-nazis como o da Ucrânia.Até já aqui fui conotado com esse monstro sanguinário que foi Pol Pot. A terminar, Sr. Jorge Morais, já aqui disse e repito; não considero o PSD e o CDS de extrema direita. Muito menos fascistas. Boa tarde!

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  6. Meus Caros Amigos; o que acabo de ler - artigo e comentários - são o produto daquilo que tais criminosos querem: a divisão para semearem o pânico e a morte. Nós esgrimimos as nossas diferenças pela força dos nossos argumentos; eles: pela força e brutalidade sem fim. Unamo-nos!

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