segunda-feira, 23 de novembro de 2015

É matemática e legitimidade, simplesmente!

Os resultados eleitorais exprimem claramente a vontade dos portugueses (excluídos os não votantes, muitos deles desmotivados pelos políticos não governarem para o bem comum) de se mudar a política governativa seguida pelo governo PSD-CDS nestes últimos 4 anos.
Esta vontade soberana é provada matematicamente: dos 5.408.805 de votantes, apenas 1.993.921 votaram na coligação formada por aqueles dois partidos políticos, enquanto que 3.414.884 votaram noutros partidos.

Assim, todas as afirmações de Passos Coelho, Paulo Portas e seus seguidores contra a possibilidade de se formar um governo do PS, apoiado pelo PCP, Bloco de Esquerda e restantes partidos com assento parlamentar, não têm qualquer fundamento lógico e denotam intolerância e falta de sentido democrático. Andam também a acenar com "fantasmas que comem criancinhas ao pequeno almoço", quando os portugueses , e entre eles muitas crianças, é que têm sido vítimas da fera capitalista (de quem eles são servos) que lhes devora os alimentos e os sonhos de uma vida melhor. 
Também, à luz da Constituição, todos os partidos têm igual legitimidade para governar!

Manuel Coimbra

2 comentários:

  1. Muito bem explicado, o que eu não saberia melhor dizer.

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  2. A sociedade portuguesa está eivada de confusões, e de conclusões anormais de resultados políticos, que tornam o país em algo de irrealista. A covardia e o oportunismo está semeada nos órgãos de comunicação social, envenenando o dia-a-dia de cada um de nós e criando um estado de tensão permanente, que não contribui para o bem estar e respeito pela verdade, pois ninguém destapa a panela onde o cozinhado do compadrio se mantém em ebulição. O Governo, após a as eleições, tem de se construir após os resultados da votação. As maiorias parlamentares são o suporte da governação. Encontrada esta, o Presidente da República só tem que empossar o Governo dela resultante. Daí que seja vergonhoso o que se está a passar neste país. Mas o que dá para estarrecer, é que em democracia, não se respeitem os cidadãos e haja coros a defender, afincadamente, certos miseráveis interesses.

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