Dou comigo a saber qual é o ordenado mínimo nacional em
diversos países, mormente naqueles que fazem parte da Zona Euro.
E, nós, portugueses, por mais voltas que dêmos, estamos
muito aquém do que merecíamos receber. Todavia, os acutilantes porta-vozes das
confederações patronais gritam ‘aqui d’el-rei, não podemos pagar tão elevado
ordenado mínimo, porque, assim, vamos todos ao charco’.
No entanto, empresários, industriais, administradores,
directores e outros ditos topo de gama laboral estão já ganhando muito além do
merecido, mas exigem ser equiparados aos mais altos vencimentos praticados fora
de portas. E, muitas vezes, até os ultrapassam.
Cá, em Portugal, é gritante a repartição da riqueza gerada,
a qual é melhor distribuída em favor de quem mais tem, ficando os mais
desfavorecidos com os sobejos, que não passam de meros tostões.
E, o mais triste, é não vermos ninguém nas instância do
poder, tentar fazer um mais equitativo nivelamento entre aqueles que tudo têm e
os outros que cada vez são mais e menos possuem.
José Amaral
Eles usam como bode "respiratório" a produtividade...
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