quarta-feira, 17 de fevereiro de 2016

Eis estas cinco singelas quadras por mim engendradas, em Setº 2014


Tudo quis ser ‘doutor’
Sem a espinha dobrar
Na terra nada se pôr
E quase tudo importar.
Tudo se compra feito
E nada há que fazer;
E por causa deste jeito
Viu-se o emprego morrer.
Era só ‘desenvolvimento’
Para quê, pois, trabalhar?
É este o entendimento
Dos que estão a governar.
‘Éramos’ do pelotão da frente
Era sempre, sempre abrir,
Mas de supetão, de repente
Todos passamos a pedir.
Mas alguém se governou
E continua a governar;
Tudo ao país roubou
E o Zé-povinho a pagar!
José Amaral

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