segunda-feira, 29 de fevereiro de 2016

TEMOS O QUE MERECEMOS?




Fiquei absolutamente inquieto, por mim e pelos meus, Mulher, Filhos e seis netos, pelas consequências trágicas de um assalto a uma carrinha de transporte de valores no concelho de Sintra. Foi digno de outras situações trágicas mais vulgares em países da América Latina, onde a vida humana vale pouco. A forma como foi assassinada uma inocente vítima civil, totalmente fora da conjuntura do assalto, quando tranquilamente passava numa auto-estrada, é de gelar os sentidos. A displicência com que se liquida uma vida humana inocente. Não chegámos aqui por acaso ou fatalidade. Isto tem a ver com a política, no que esta pode ter de mais nobre. Os governos socialistas como o actual, agravado pela sua dependência da restante extrema esquerda política, sempre odiaram, odeiam agora e sempre detestarão, tudo o que é militar e usa farda. Desde o estado Novo de Salazar. Isto porquê? No referido Estado Novo, uma ditadura, era absolutamente natural os militares e forças paramilitares defenderem o regime. Ora aqueles que tomaram o poder no 25A, não descansaram enquanto não liquidaram todas as organizações de "intelligence", não se limitando (como deviam ter feito) em sanear os seus quadros principais. Ficámos pois sem meios de vigilância, que nos defendam destas hordas de delinquentes que provêm de países do leste europeu, escorraçados por regimes que não os poupam. Aqui sentem-se bem, num país que desde o 25A tudo tem feito pelos arguidos e bandidos, dando-lhes cada vez mais direitos e complacência, enquanto as vítimas cada vez estão mais desprotegidas. E sobre o emprego da força estamos falados. Um agente da "autoridade" (aspas óbvias) pensa duas ou três vezes antes de premir o gatilho. Se tem o azar de ferir um bandido, está desgraçado. O bandido fica solto, e ainda o vai demandar em tribunal, como recentemente se verificou. Os socialistas, desde Mário Soares, que em público, perante as câmaras de TV, "enxotou" aos gritos um capitão da GNR que velava pela sua protecção, odeiam tudo o que é farda. No seu tempo todos fugiram do serviço militar, como bons antifascistas que eram, "exilaram-se" para Paris ou Génève, e nunca tiveram de se enquadrar e compreender a vida nas forças armadas. Por isso só pensam em poupar gastos com a Justiça e Segurança. Sejam pois "benvindos" os bandidos e criminosos de toda a Europa, aqui podem roubar e matar à vontade! Temos o que merecemos?

2 comentários:

  1. Não digo que não tenha alguma razão. Mas está seguramente a simplificar. Os EUA são nação orgulhosa das suas forças armadas, que homenageiam sem descanso em eventos públicos - e fazem muito bem em fazê-lo com um respeito que nós não temos para com os nossos, correntes e ainda mais veteranos. No entanto, crime de tiro solto também existe por lá, e não tão pouco.

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  2. Certo, sr. André, mas nos USA a Lei tem força e é dura. O problema deles é que os Americanos são eles próprios violentos. E isso não acontecia aqui, país latino, do Fado, Futebol e Fátima. A violência maior, designadamente a que denuncio no texto, é estrangeira. E a nossa complacência legal e policial perante o crime, tem feito com que os terroristas "à séria", tipo ISIS, tenham cá as suas bases, para depois operarem noutros países alvo, com vigilância mais dura que a nossa. Recentemente a nossa polícia, precedendo mandatos e denúncias de eEspanha e França, conseguiu deter vários da ETA, como sabe.

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