segunda-feira, 21 de março de 2016

Hoje, como é dia mundial da poesia,aqui vai este pequeno texto com algumas pretensões a que seja poesia. Será? Foi escrito quando o cante foi declarado património da humanidade.

ALENTEJO

Alentejo, dos horizontes sem sim
Alentejo, verde seara, rubras papoilas
Alentejo, terra do pão
Alentejo, do suão e das cigarras, doce torpor
Alentejo, alfobre e musa de poetas
Alentejo, do cante ancestral que comove e embala
Alentejo, meu frio berço
Alentejo, que filho não te ama? Embora, pai extremoso para uns, padrasto para tantos
Até quando, Alentejo?

Francisco Ramalho


2 comentários:

  1. Ainda não será bem um Luís Piçarra a cantar o Alentejo, mas lá chegará, senhor Ramalho, lá chegará... Sentimento há aí a rodos. "Ao deixar o Alentejo/ Olhei para trás chorando/Alentejo da minh´alma/Tão longe me vais ficando!".

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  2. Obrigado pelo incentivo, amigo Górgias! Mas estou bem longe do Luís Piçarra e de tantos outros que tão bem cantaram e descreveram o Alentejo. Mas, quem não fica tocado, quando lá se nasce ou vive?

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