terça-feira, 22 de março de 2016

JORGE JESUS DEVIA TAMBÉM ELE TOMAR, DE VEZ EM QUANDO, UM KOMPENSAN

Jorge Jesus devia também ele tomar, de vez em quando, um Kompensan


Não quero de forma alguma parerer com estas meia dúzia de linhas, parecer que estou a ser irónico para com o meu homónimo (Jorge) Jesus, o tão prestigiado técnico principal de uns dos melhores e maiores clubes portugueses, que é sem sombras de dúvidas, o Sporting Clube de Portugal.
Mas efectivamente estou cada vez mais rendido e a nutrir uma certa simpatia, muito apreço e um carinho especial, por este grande treinador, com provas já dadas no panorama, no que toca a nível do futebol interno e como tal já demonstrou devidamente todo o seu real valor que tem efectivamente como treinador de futebol. Assim neste campo, como técnico estou deveras rendido às suas qualidades de treinador, que tem evidenciado.
Igualmente noutro campo também começo a ficar rendido, com o meu homónimo Jesus, quanto à sua enorme facilidade de argumentação e à sua forma muito prática e de filosofia falante e pelos termos práticos que emprega, em especial, quando sejam nas entrevistas, isto é, quando se trata das conferências que dá nos finais dos jogos.
Vem este manuscrito a propósito da conferência dada após o jogo entre o Sporting CP-FC Arouca, disputado no Estádio José Alvalade a contar para a ronda 27, da I Liga de futebol, com o resultado de 5-1 a favor do actual detentor da Supertaça Cândido de Oliveira, e cujo resultado não merece qualquer reparo e devidamente merecido para as cores verdes e brancas.
O único reparo que não deixa de ser engraçado e que aconteceu, foi no final do jogo, e na sala de conferências ou entrevistas, como queiram, e acerca da observação feita por um jornalista, ao técnico leonino Jorge Jesus (JJ), qual era a opinião dele, JJ, acerca da má disposição verificada pelo do seu jogador argelino, e um dos melhores marcadores desta I Liga, o internacional Slimani, quando foi substituído aos 61 minutos pelo colega Barcos, quando neste jogo ficou em branco em questão de golos. A que Jorge Jesus respondeu e muito bem, que o problema difícil seria e precisava ser sanado somente com "Kompensan", para aliviar a azia do goleador mor do Sporting CP. Aliás uma boa resposta do técnico para casos semelhantes.
Mas afinal de contas e no fundo que moral pode ter o meu homónimo Jesus, treinador de futebol, quando na jornada 25, em pleno Estádio José Alvalade, quando no jogo frente ao seu eterno rival o SL Benfica, quando o seu clube já perdia por 0-1, e na segunda parte desse jogo, num ar de desespero e irritação se virou, de modos pouco recomendados e reprováveis para um líder, para o seu adjunto de há bons anos Raul José e discutiu de forma pouco meiga e severas, (conforme imagens da Sport TV), o que me deixou perplexo, mas que ignoro os motivos, é verdade.
E, noutras ocasiões em que o mesmo JJ, gesticula, grita e discute com tudo e com todos, nunca pensou que nessas alturas também ele necessitava de ter nos bolsos o famoso "Kompensan", para as suas azias, que as tem efectivamente, em vez das tradicionais pastilhas, que a leva os jogos todos a mascar.
Meu caro JJ, já é tempo de igualmente de precisar para as suas azias que demonstra, de vez enquanto, de tomar um "Kompensan", não lhe fazia nada mal.
Pelo contrário.
(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal RECORD   de 21 de Março de 2016)


MÁRIO DA SILVA JESUS

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