sexta-feira, 20 de maio de 2016

PARA QUANDO A PACIFICAÇÃO NO FUTEBOL PORTUGUÊS?

Para quando a pacificação no futebol português?
No próximo domingo dia 22 de Maio, em pleno palco, que já é tradicional a realização das finais da Taça de Portugal, no Estádio Nacional (Jamor), (foram raras as vezes que as finais desta competição se realizaram fora daquele estádio, como por exemplo no Campo das Salésias; Estádio do Lumiar; Estádio das Antas e Estádio José de Alvalade), e mais um ano que se irá realizar esta edição número 76 de Taça de Portugal, segunda prova rainha do panorama nacional do futebol português, na qual irão estar presentes no frente a frente, os finalistas, o FC Porto e Sporting C. Braga. Repete-se assim as finais entre os dois emblemas, FC Porto-Sporting C. Braga, da época de 1976/77, realizado no Estádio das Antas em que FC Porto venceu os minhotos de Braga por 1-0 e na época de 1997/98, novo encontro, este no Estádio Nacional e novo encontro e de novo a vitória a sorrir para os "dragões" por 3-1.

O árbitro que foi nomeado para dirigir, e já tendo sido confirmado esta quinta-feira, pelo Conselho de Arbitragem (CA), esta final será dirigida pelo árbitro internacional Artur M. Ribeiro Soares Dias da Associação de Futebol do Porto, que se estreou na I Liga em 23 de Outubro de 2004, num jogo Moreirense-Rio Ave, 0-0, tendo na época de 2014/15, ficado classificado em 2º. Lugar.

Contudo, infelizmente, quando se pede e procura consensos, pacificação e verdade desportiva em redor do futebol, a contestação e as desconfianças continuam. Agora é a vez do Senhor Jorge Nuno Pinto da Costa, actual presidente do clube e a SAD, do FC Porto, de vir a "terreiro" a manifestar e a afirmar que é contra sua vontade a nomeação daquele árbitro para estar presente para arbitrar esta final.

Pergunto, porque não há de uma vez por todos, paz no futebol português, partindo sempre em especial as desconfianças vindas sempre por parte dos principais responsáveis e dirigentes, que provocam a confusão, rotulando os homens do apito "sempre os maus da fita" e apontando aos mesmos como os principais alvos a abater. E, assim vai o nosso futebol, sem qualquer tipo de "fair-play". E, até quando?

(Texto-opinião, publicado na edição online, secção "Escrevem os Leitores" do Jornal  RECORD de 19 de Maio de 2016)
MÁRIO DA SILVA JESUS

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