sábado, 21 de maio de 2016

Transição

Voltei, mais uma vez, a não ser nada!
Nada sei, nada tenho, nada entendo!...
Vivo num mundo que não compreendo…
Zero, resume a vida já passada!

Dentro de mim a alma está parada.
As ilusões foram emurchecendo;
Com elas, pouco a pouco, foi morrendo
O desejo de viver – coisa sagrada!

Num momento do meu inconformismo,
Debruçando-me, apenas, um instante
Notei esta verdade amargurada!

O Homem é um poço de egoísmo,
Um ser defeituoso, um inconstante,
Num anseio de grandeza ilimitada!...

                                      Joaquim Carreira Tapadinhas - Montijo  

2 comentários:

  1. Sem comentários!!!...

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    1. Obrigado à Fernanda por ter lido o poema, num período em que poucos se interessam por poesia, e quase a definem como uma forma menor de comunicação.

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