sexta-feira, 29 de julho de 2016

DOIS MIL ANOS

Trinta e três anos só, viveu Jesus
Na Terra, criação do Pai Divino…
De Deus era a mensagem, a própria luz
Iluminando aos homens seu destino!...

Viveu como um humilde peregrino.
Sua via era o Bem que à Paz conduz.
Depois, entre um ladrão e um assassino,
Finaram os seus dias numa cruz!

Passaram dois mil anos!...Tudo igual!...
O homem, que é do homem seu rival,
Continua na estrada do pecado!

Se viésseis até nós, mesmo em segredo,
Receava por Vós, Senhor, teria medo
Que fôsseis outra vez crucificado!


Joaquim Carreira Tapadinhas - Montijo

2 comentários:

  1. Para que saiba que leio o que o Sr. Tapadinhas escreve, lembro que já tinha publicado este poema, e que apreciei, no passado dia 24 do corrente. Espero que não me leve a mal por esta chamada atenção.

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  2. Amigo Morais - Agradeço a sua atenção, e na verdade, eu pretendi corrigir a primeira impressão do poema (24.07.2016), porque a palavra final deve ser "crucificado" e não "crucificados", conforme saiu, e o que consegui foi uma segunda impressão. Um abraço e obrigado pela sua atenção. Já agora aproveito para esclarecer que se faço este poema a Cristo, não é porque eu seja religioso, mas porque, para além de tudo, Jesus é uma figura histórica. Eu sou agnóstico e respeito as crenças dos outros cidadãos, até porque sou cartesiano, tenho a dúvida permanente e posso estar errado na valorização das crenças religiosas. Um abraço e, mais uma vez, obrigado.

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