terça-feira, 25 de outubro de 2016

Grosso modo, assim é (II parte)

Se ‘grosso modo, assim é’, o título do texto que o Jornal Público fez o favor de me publicar em 18OUT, mesmo que incompleto, fez regurgitar MST – Miguel Sousa Tavares – em ‘Fado Lusitano’ no Expresso de 22OUT, pelo que afirmou, finalizando o seu vomitar, para que eu continue sentado a escrever calmamente cartas aos jornais a exigir o ‘meu’, provindo, quiçá, de dinheiro ‘corrupto e trafulha’ de outros e por mim repartido.
Portanto, volto à carga com a II parte do mesmo meu pensamento. De facto, grosso modo, os vencimentos astronómicos têm causado graves desigualdades sociais e de cofres vazios, em que os ‘bons’ profissionais são só aqueles que auferem astronómicos vencimentos, pensões e outras mordomias muitíssimo acima da média e incomportáveis para um país desbaratado, numa continuada ruína financeira.
E se compararmos tais altos vencimentos com o ‘astronómico’ salário mínimo que é de 530 euros, logo, o ‘justo’ ordenado daqueles que ‘nada’ fazem nem ‘riqueza’ produzem, contrapõe-se ao crime instituído da outorga de vencimentos galácticos, como 423 mil euros/ano, mais 600 mil de boa gestão e outros, mas a Banca, na generalidade, está de tanga e com tão ‘excelentes’ profissionais de topo.
E voltando à ‘vaca fria’, continuo a verberar os altíssimos vencimentos que irão ser dados aos administradores da CGD, bem como a todos aqueles que se julgam acima de nós, os quais sem nós nada seriam.
Também não deveriam ser isentos de apresentar os seus rendimentos, através da faculdade dada pelo teor do Decreto-Lei 39/2016 de 28/7, pois se ‘quem não deve não teme’, qual terá sido a razão do legislador para querer decretar tal encobrimento?

José Amaral




1 comentário:

  1. Os que tiveram a sorte de nascer e permanecer no Olimpo, não percebem a vida terrena. Mas o grave é insultarem os que reivindicam mais justiça social.

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