terça-feira, 11 de outubro de 2016

O que se passa no Reino Unido?


Foi com grande repulsa e incontida indignação que tomamos conhecimento do que se passa no Reino Unido entre a Assistência Social e os bebés de mães portuguesas, os quais, logo à nascença, lhes são retirados sem mais delongas, numa arbitrariedade que raia o absurdo.
Foi uma estação televisiva nacional que levantou o véu de tão grave problema, que não passa de uma autêntica rapinagem de pequenos seres humanos destinados a negócios altamente lucrativos e assaz criminosos.
Ouvido na peça televisa - o secretário de Estado das Comunidades, José Luís Carneiro, numa brandura insuportável - disse que o Reino Unido é um estado soberano, com leis próprias, portanto, nada mais a dizer sobre o assunto.
Achamos que não devemos ser tão pacíficos como o foi José Luís Carneiro não deixando cair em saco roto este atentado, que não passa de um execrável tráfico de seres humanos, pelo que o Estado Português tudo deve fazer para esclarecer e suster tão abominável situação.


José Amaral

3 comentários:

  1. É preciso muito cuidado ao analisar estas situações e não embandeirar em arco, como se nós portugueses fossemos as boas pessoas e as autoridades inglesas fossem uma seita de bandidos. Hão-de haver situações muito diferentes, pois não consta que os milhares de crianças nascidas anualmente no Reino Unido, filhas de emigrantes portugueses lhes são retiradas. Reparem que na principal reportagem sobre a retirada do bebé a uma senhora de nome Menino, o presumível pai, que acompanhava a senhora é inglês e nem falava português. As crianças merecem toda a nossa solidariedade e carinho e é preciso ter muito cuidado a avaliar as diferentes situações. Reparem que o aparente presumível pai (inglês), tirando o facto estar a reconfortar a mãe, não estava assim tanto incomodado, pois nem reclamou sobre a situação.

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  2. Grato lhe estou pela sua sensata advertência. Mas, como sou repentista, escrevi o que pensei.
    Um abraço
    JA

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  3. O Amigo Amaral é um homem de bem e o seu comentário repentista é fruto de um grande coração. Peço-lhe desculpa,
    pois o meu reparo, que não era específico para o caso que tão intensamente relatou. Por vezes também me entusiasmo com situações que, passado algum tempo de reflexão, verifico que investi nelas mais com o coração que com a razão, mas isso não é defeito, porque é próprio da condição humana.

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