terça-feira, 25 de abril de 2017

PR MARCELO, GRANDE DISCURSO NO 25 ABRIL!

Nasci em 1948, o mesmo ano em que nasceu o nosso Presidente. Com certeza que comungámos vários momentos históricos. A alegria do 25A, momento libertador de uma ditadura com prazo de validade expirado pelo menos 25 anos antes. A utopia de ser possível contruir um novo País, com a participação de todos, independentemente das suas ideologias e credos, em total democracia. O brusco e inesperado sinal de totalitarismo, quando Cunhal e a CGTP expulsaram Mário Soares do estádio 1º de Maio em Lisboa, em 1975. A tentativa de sovietização do regime, levada a cabo por Vasco Gonçalves e os seus aliados comunistas. A libertação do comunismo e a retoma dos ideais do 25A, levada a cabo por corajosos militares do 25A e do 25NOV. E nos restantes 42 anos, uma progressiva descrença nos ideais do 25A, pelas promessas não cumpridas, pelo afastamento desde 1995 das figuras mais proeminentes e competentes do regime instalado em 1976 com a nova Constituição da República. Quando comparamos as bancadas parlamentares de 1976 e as de hoje, só pode dar vontade de chorar, tal a pobreza de personalidades com vida e experiência na sociedade. Só encontramos, salvo algumas pontuais excepções, "jotinhas", profissionais da política, que nunca nada de novo ou concreto fizeram nas suas jovens vidas. E é pois assim natural, que os quase septagenários da minha idade e de Marcelo, se sintam marginalizados, tratados de "peste grisalha" com displicência e ignorante atrevimento. E depois, seria um passo, até pensarmos dever dispensar a democracia existente, em troca de segurança, competência na defesa do interesse nacional e exemplo dos políticos, na transparência dos seus actos e combate da corrupção instalada. E é aqui que Marcelo, nado e formado numa família Salazarista, tem especial autoridade para falar aos seus compatriotas da mesma geração, que não adoptaram o totalitarismo do PCP e BE. "Não trocamos o certo pelo incerto, não sacrificamos uma democracia, ainda que imperfeita, seduzidos por cantos de sereia de amanhãs ridentes, em que do caos nascerá o paraíso" (fim de citação). Agradeço meu Presidente, este incentivo para não esmorecer, mesmo passados 43 anos.

4 comentários:

  1. alguns sabores e imprecisões próprios de primavera marcelista...

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    1. Poderei tentar perceber, se poder elaborar. Está muito "cifrado"...

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  2. Não estou habituado a concordarem. Deve ser só desta vez...

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