sexta-feira, 19 de maio de 2017

UM PAÍS DE POBRES

Portugal tinha 2,6 milhões de pessoas em risco de pobreza ou exclusão social em 2016, o que representa 25,1% do total da população. 
De acordo com os dados do INE cerca de 487 mil pessoas que estavam em situação de pobreza ou exclusão social eram menores de 18 anos e cerca de 468 mil tinham 65 ou mais anos.
"As condições habitacionais adversas, como sejam o número de divisões habitáveis, a existência de instalações sanitárias e as condições físicas e de luminosidade do alojamento afectam mais frequentemente as pessoas em risco de pobreza e as famílias com crianças", refere a nota publicada pelo INE, que destaca ainda o facto de "a sobrecarga das despesas em habitação afectar quase 30% da população com menores rendimentos em 2016".
Apesar das melhorias introduzidas pelo governo de António Costa, suportado pelo PCP e pelo BE, Portugal continua a ser um país de altos níveis de pobreza, desigualdades e exclusão social. É muita gente a viver na miséria, na rua ou com grandes dificuldades. O capitalismo faz-se sentir. Os barões da banca, dos media, do patronato ditam a lei da selvajaria. A lei do mercado e da competição é imposta. Os capitalistas não conhecem o bem, nem a virtude, nem a justiça. Tratam abaixo de cão o seu semelhante. Exploram-no e, ainda por cima, através dos media, fazem com que os pequenos se virem uns contra os outros.
Apoio a solução governativa PS/PCP/BE como um mal menor pois sou anarquista. Penso que este governo está a dar passos positivos mas actua dentro de um quadro capitalista. Logo, nunca acabará totalmente com a pobreza e com a injustiça.

1 comentário:

  1. O capitalista só é feliz com muitos pobres à sua volta, sempre disponíveis para o que ele quiser. E adora vê-los curvarem-se e tirar o chapéu quando passa. Aquelas damas muito bondosas, a quem os pobrezinhos agradeciam o lixo que lhes davam, quando a situação melhorou um pouco, como resultado de ter havido uma revolução, queixavam-se que já não havia pobres, pois já ninguém queria os trastes de que se queriam ver livres...

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.