terça-feira, 20 de junho de 2017

CAIU, NÃO CAIU, OU FOI O GNOMO DE DELFOS QUE O DISSE?





Entramos numa realidade com a virtude de ser alternativa, e conta-se a história desta maneira:
Um avião, que existe mas não existe neste único momento por conveniência, ou não – amanhã já deve existir, apesar de não, porque caiu – sem reconhecimento oficial, por sua conta, risco e decisão de vontade do piloto que é o Corto Maltese, homem carrancudo e inabalável que decidiu vir combater - por romantismo seu - os fogos em Portugal sem ter o brevet de piloto de aviões Canadair, está a denegrir as notícias muito positivas sobre os combates aos incêndios, causados pela incúria de Trump na zona centro de Portugal.
É bem possível que venha a acontecer uma reacção enérgica do governo e dos partidos da oposição – nesta matéria todos em uníssona surdina – sobre esta devassa do espaço aéreo português por livres-pensadores que não são afiliados na maçonaria. A Opus Dei, queixa-se que nunca é mencionada, tendo razão na sua lamúria, bem como a Cristas que ninguém a ouve.
Entretanto, o fogo alastra e há boas perspectivas como estamos ainda em Junho, para considerar, que se tudo correr bem, vai tudo correr definitivamente mal durante o verão.
Felizmente, conta-se com a opinião definitiva do Presidente da República, e a seu ver, esta pequena ignição que tem como culpado um raio que danificou uma árvore que foi identificada com a maior rapidez das identificações forenses de todo o mundo, incluindo os arredores do mundo, o verão vai ser uma época de muita chuva, o que leva desde já a Protecção civil a acionar a fase Charlie Chaplin, o nível quatro e máximo de alerta para cheias na serra da Estrela.
É bem possível que se venha a confirmar, ou não, a queda do avião do maldito Maltese, mas isso só se saberá quando os comandantes da Protecção, o Secretário de Estado, os militares de camuflado e os da GNR voltarem ao posto de comando, entretanto abandonado pela iminência de fogo próximo.
Esta história não é uma brincadeira de mau gosto, é uma revolta de gosto, pela forma como os portugueses estão a ser tratados neste momento.

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