sexta-feira, 13 de outubro de 2017

A máfia nos jornais

- A máfia existe. Existe mesmo, e até tem canais de comunicação, a que chamam, solidariedade entre Direcções. Eles combinam estratégias de eliminação de leitores/escritores inconvenientes ou incómodos. Eles têm nome. Reclamam para si, o pin de campeões da liberdade de opinião, de imprensa escrita quase com som e imagem, de abertura a diversas sensibilidades, mas com a tesoura e a guilhotina por perto. Eles marcam em cima e à zona. Trocam métodos de apagamento das páginas, dos leitores intervenientes que os não bajulam, e não alinham com eles, como cão superior insubmisso, que se recusa a ser rafeiro. Eles têm nome e estão à frente e no cabeçalho prontos para se entenderem, sobre quem é o primeiro que corta o pensamento que os perturba, até à raiz com o machado que decepa. Eles têm nome e os jornais por onde circulam também. Todos se dizem defensores das amplas liberdades. Todos verão chegar o dia das surpresas. Foram lá postos com um fim e uma estratégia. Já os vi cair por muito menos. Nenhum deles se chama, César Principe, nem Rego, nem Baptista Bastos, nem... Haja fé e caneta sempre à mão, que da minha parte não terão perdão. Agora, foi só para rimar!

1 comentário:

  1. Retrato fiel e puro do que se passa acutalmente nos jornais, cortam completamente o "bico" e colam de uma vez para todo o sempre, aqueles leitores mais atrevidos e incómodos e que procuram dizer algumas verdades. Provavelmente o poder politico tem culpas no "cartório". Uma analise bem conseguida pela mão e coragem do Joaquim Moura:
    Mário Jesus

    ResponderEliminar

Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.

Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.