quinta-feira, 5 de outubro de 2017

Carta ao director do PÚBLICO, David Dinis

Sou militante comprador, leitor e transmissor do PÚBLICO, para os meus conterrâneos. Este teor
é sobre o seu Editorial - ‘Passos, na hora de saída’ (4/10/2017). Escreve:« Passos foi o primeiro-ministro que teve a tarefa mais difícil». Teve o que ardilosamente planeou. Porquê? Diz a história recente, que após o PEC IV austeritário, Passos Coelho comprometeu-se com Sócrates em o caucionar. Voltou atrás, sabendo que daria passos para eleições que aconteceram e, prometendo o que não cumpriu, venceu-as. É indecoroso negar a palavra de honra mas foi golpe de mestre. Logo a seguir:« Verdade seja dita: nessa missão foi bem sucedido». Qual sucesso? Há sucesso, quando ficámos penhorados com milhares de milhões de euros com juros agiotas? Sucesso para quem implementou políticas - ir além da troika? O sucesso dele foi inversamente proporcional ao sofrimento atroz dos portugueses: enorme desemprego; fome e indigência inaudita; retorno a uma emigração, como nos anos 1960; falências em catadupa; demolição social ( nem daqui a 30 anos, se tudo corresse bem, teríamos o patamar social de 2010); suicídio exponencial; empobrecimento geral acelerado e por aí fora. A finalizar, escreveu :« E boa parte do sucesso  que a «geringonça» tem deve-se a ele»(!). Antes pelo contrário! Passos Coelho foi o diabólico insucesso da esmagadora maioria dos portugueses. A seriedade e boa fé não tem quaisquer dúvidas: caso o desgovernante Coelho fosse primeiro-ministro teríamos o continuado assalto à nossa dignidade e carteira!
Mais haveria para escrever… mas o que aqui redijo (sou franco), tenho sérias dúvidas que venha a ser publicado nas CARTAS AO DIRECTOR. 
Vida Longa ao PÚBLICO!, e a quem o Labora!
Para si, senhor director David Dinis, desejo-lhe venturas.
                                            Sou           
                                   Vítor Colaço Santos

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