quarta-feira, 18 de outubro de 2017

De cabeça perdida


Por muita presença de espírito que qualquer governo tenha, é fácil perceber a desorientação, o andar a atender a interesses que não se controlam, o “empurrar com a barriga” a ver se passa. 
E isso é o que temos observado na situação grave que o país enfrenta, relativamente à criminalidade incendiária. 

Neste fenómeno dos fogos, que está longe de ser explicado, menos ainda de ser controlado, percebe-se a cabeça perdida deste governo ao tentar, também, apagar os “fogos” internos que se desenham decorrentes da pouca eficiência demonstrada.

E aqui sou obrigada a tirar o meu chapéu ao Presidente da República que muito assertivamente disse o que se impunha numa situação destas. 

Habituados à postura distante e pouco humanizada da Presidência anterior, é agradável ver a proximidade do actual PR: o ir aonde faz falta, o dizer no momento oportuno, o manter a harmonia até onde é possível para a boa gestão do país.  

São  atitudes novas e muito positivas a que não estávamos habituados...

1 comentário:

  1. Verdade. Receio que nem assim se vá lá, que os políticos de topo, principalmente esses, andam demasiado enredados em tática para conseguir ter estratégia. Neste caso, quase literalmente tão preocupados com a ŕvore que não conseguem ver a floresta. MAs entre eles há um, o Presidente da República, que me dá alguma esperança de ao menos ele não ir largar o assunto, ao virar do próximo caso.

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