Ou sou
marginal, ou então algo vai muitíssimo mal com as interpretações e decisões que
as entidades, que comandam os destinos dos povos, vão fazendo.
Então, não é que o comissário europeu para os assuntos económicos Pierre
Moscovici – acerca do que está a acontecer na Catalunha -, afirmou que ‘nunca
será membro da EU’ caso promova a secessão de Espanha e se torne num Estado
independente?
Perante tal atrevimento e dislate tamanho, como invocar-se que a previsível
independência da Catalunha vai contra a Constituição espanhola? Claro que vai,
e depois?
Assim, só ponho na mesa as duas seguintes interrogações: A queda do Muro de
Berlim colidiu com as leis fundamentais das duas Alemanhas à época, e o
desmembramento da URSS rasgou a Constituição de Moscovo? Efectivamente, as colisões foram tamanhas, pois não estavam contempladas constitucionalmente.
De facto, ninguém, nem nenhuma instituição querem ser tocados pela mudança,
mesmo se veja que nada será como dantes, após tal desejo de transformação.
nota: texto publicado pelo PÚBLICO de 7/10, com o título 'A UE e a Catalunha', e no DESTAK de 9/10.
nota: texto publicado pelo PÚBLICO de 7/10, com o título 'A UE e a Catalunha', e no DESTAK de 9/10.
José Amaral
O grande problema europeu é ter pessoas pouco inteligentes a dirigir sectores de grande responsabilidade. Igualmente sucede em muitos países da UE, que, quando os ouvimos falar, temos de lamentar ao estado a que esta civilização chegou. Parabéns ao José Amaral, sempre atento e oportuno, que continua a dar algum oxigénio ao blogue.
ResponderEliminarO Zé Amaral, amigo Tapadinhas, tem carradas de razão. Mas eu agora estou com pressa e hei-de voltar ao assunto. Tenho que falar da hipocrisia não só do Pierre... Tenho que falar da Jugoslávia retalhada, do apoio aos neo fascista da Ucrânia, dos curdos, etc. O blogue realmente parece que esta a desfalecer.
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