sábado, 14 de outubro de 2017

Tempo maravilhoso...

As praias habitualmente mais frequentadas enchem-se de citadinos encantados com aquilo a que chamam “este tempo maravilhoso” porque, para eles, bom tempo é sempre que faz sol, mesmo que à sua volta tudo arda e definhe com a secura.

São gente para quem a água vem das torneiras e os produtos que comem vêm dos supermercados, sem fazerem a mínima ideia, nem por isso se interessarem, de como esses bens essenciais lá chegam para lhes satisfazer as necessidades mais básicas.

Por aqui, concluídas as vindimas, procede-se às colheitas que seguem, em que castanhas e azeitona se juntaram, esta com mais de um mês de antecipação ao que era habitual, e ambas bem mirradinhas e bichentas, resultado de pragas e seca.

Trata-se, no dois casos, de árvores que não exigiam grandes cuidados para além de plantar e colher; foi assim desde tempos imemoriais mas, como tudo muda, também para elas serão precisos doravante outros cuidados específicos, ou a produção diminuirá de ano para ano, embora este ano tudo se tenha agravado pelo stresse hídrico a que foram sujeitas estas árvores -  habitualmente plantadas em terrenos de meia-encosta – por uma seca que não me lembro de por aqui ter visto no tempo que levo de vida!

Amândio G. Martins





2 comentários:

  1. Tanta inconsciência e irresponsabilidade amigo Amândio! Ontem fui a Pegões e à vinda, parei num desvio para urinar.Não imagina a quantidade de garrafas de plástico, algumas de vidro, maços de tabaco vazios e outra lixarada. E é assim ao longo das estradas deste país. Estradas e não só...Sabem que existem milhões de toneladas de plásticos no mar?

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  2. Nesta desgraça, senhor Ramalho, andarão irmanadas todas as regiões do país... Se alguma vence asa outras é para pior!

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