sábado, 7 de outubro de 2017

UM NOBEL JUSTÍSSIMO



Está de parabéns o Comité Nobel por ter atribuído o Prémio Nobel da Paz à Campanha Internacional para a Abolição de Armas Nucleares (ICAN, sigla em inglês). É o reconhecimento internacional de todos os ativistas do ICAN, e é também especialmente dedicado o Prémio Nobel da Paz deste ano, aos sobreviventes das duas bombas atómicas lançadas pelos EUA sobre as cidades de Hiroshima e Nagasaki.
As 15.000 bombas atómicas existentes, são uma espada de Dâmocles sobre a cabeça de toda a humanidade. Chegam e sobram para exterminar toda a vida  existente no planeta. Portanto, pior que elas, só os que não se querem ver livres das mesmas. Assim, em nome da vida, não deveremos ser todos ativistas do ICAN?
Ultimamente tem-se falado muito neste assunto, e apontado o dedo a Trump e ainda muito mais a Kim Jong-un, mas é o primeiro que quer mandar para o caixote do lixo o acordo conseguido entre os 5 membros do Conselho de Segurança da ONU mais a Alemanha e o Irão para evitar que este país consiga também fabricar aquelas malditas armas. Ou seja, o presidente (e não só...) do país que tem mais bombas atómicas que todos os outros juntos e o único que já escusadamente as usou ( o argumento de que foi para por termo à 2ª Guerra Mundial, é mentira. Não era necessário.) na prática, impede a proliferação nuclear.
As armas atómicas estejam nas mãos de quem estiverem, são um potencial atentado à vida e, como tal , devem ser exterminadas e ponto final! Portanto, parabéns aos decisores do Comité Nobel e do ICAN e transformemo-nos todos em ativistas desta nobre e fundamental causa.
Francisco Ramalho

Corroios, 7 de Outubro de 2017

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