domingo, 12 de novembro de 2017

A HUMANIDADE EM PERIGO

Segundo a Organização Meteorológica Mundial, 2017 deverá ser um dos três anos mais quentes de sempre.
O aumento da concentração dos gases com efeito de estufa na atmosfera é um facto. De 282,90 partes por milhão de dióxido de carbono (CO2) em 1800, passamos para 404,21 p.p.m em 2016. 
Em 1950, as fábricas, as centrais térmicas, os transportes e outras actividades lançaram na atmosfera 1,5 gigatoneladas de CO2. Em 2000, foram lançadas 25 mil milhões de toneladas. Em 2016, no ano seguinte ao da assinatura do Acordo de Paris, que fixou metas e compromissos para a redução de emissões, os valores continuaram a trepar: 36,3 mil milhões de toneladas.
Se nada se fizer, o resultado será catastrófico para o planeta, com um aumento da temperatura global de 4,1 a 4,8 graus Celsius até ao final do século. Segundo o secretário-geral da ONU, António Guterres, podemos ter apenas cinco anos para dobrar a curva das emissões no sentido de obtermos 1,5 graus, sendo necessário cortar mais 25 por cento nas emissões de CO2 até 2020.
A situação é, por isso, dramática, como se reconhece na 23º Conferencia de Partes (COP 23) da Convenção Quadro das Nações Unidas, a decorrer em Bona. Se nada se fizer, grandes tragédias naturais se avizinham. Um grande número de espécies animais vai desaparecer. A Humanidade e o Planeta estão em perigo. A posição de Donald Trump, ao retirar-se do acordo de Paris, é completamente irresponsável. Tomemos rapidamente consciência da gravidade da situação. Senão não vai sobrar mesmo nada.

1 comentário:

  1. Já leram isto? Ninguém comenta? É que desta vez o amigo Pedro Ribeiro até está bem moderado...

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