terça-feira, 14 de novembro de 2017

De noite, ‘todos os gatos são pardos’

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Nos tempos de agora, de noite, NEM todos os gatos são pardos, porque existem luzes multicolores e com diversos feitios de intermitência, que alteram o visual natural das coisas e dos seres.
Então, com tantos aditivos de vários graus e todos os excessos de permeio, à noite vê-se o que de dia não se enxerga.
E a brutalidade, e a estupidez colectiva, e a degradação social? Tudo isso anda de mãos dadas nas noites em que tudo (de mau) pode acontecer.
E a culpa é de quem? É precisamente do fruto do desregramento social em que a sociedade, eivada de todos os vícios, mergulhou, em que marginais da pior espécie e outros faunos se acham impunes nas noites do vale tudo.
E as seguranças privadas o que fazem? Tratam da sua vidinha, salvam a sua pele, batem em quem podem, enquanto o sol dorme.
E a segurança pública onde está? Está onde não deveria estar, mas, se aparecer, é maltratada como se fosse um vulgar delinquente: apanha nas trombas com qualquer um, tanto de noite como de dia.

José Amaral

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