segunda-feira, 13 de novembro de 2017

PSD-CDS governaram entre 2011-2015?

A má consciência do passado para o PSD-CDS continua a ser as suas falsidades, omitindo a cruel
realidade. Um mero exemplo: Quiseram cortar 600 milhões de euros aos reformados da Segurança Social. Não têm projecto político para Portugal e as suas políticas foram escolhas ideológicas. A maldade do PSD-CDS, em terem cortado 10% no subsídio aos desempregados de longa duração, foi tirar pão a quem não o tinha. Não era inevitável a cega austeridade, como hoje se comprova. Hoje, PSD-CDS, argumentam como se não tivessem sido desgoverno… com a maior cara-de-pau!
   O recente terrorismo incendiário, que provocou mortes de pessoas e animais, destruindo bens, foi motivo duma moção de censura apresentada pelo CDS na AR mas, caso tivessem higiene política e sentido autocrítico - tinham apresentado uma moção de autocensura!…
Durante a discussão do Orçamento do Estado na AR, não se ouviu uma ideia como proposta consistente, por parte daqueles partidos. Há um vazio de oposição, de liderança e um deserto de iniciativas.
   Será líder do PPD/PSD, Rui Rio ou Santana Lopes. Aquele disse que faria igual ou pior do que as malfeitorias demolidoras, de Maria Luís Albuquerque(!), e que «Cavaco Silva governou com sucesso». Como disse? Qual e para quem o sucesso? Santana quer e disse ser possível Portugal crescer acima da média europeia(!)… Só lhe faltou dizer que vamos no pelotão da frente da UE, tese defendida pelo embusteiro Durão Barroso.
   Com este nefasto e gasto bloco central de interesses, Portugal jamais passará da cepa torta - Deus nos livre! 

                               Vítor Colaço Santos

3 comentários:

  1. Uma análise, séria e serena, sobre a evolução económica/financeira de Portugal, e no descalabro que deu azo à actaul e impagável dívida externa do Estado, tem de começar com a governação de Cavaco Silva. Entre outros apoios,a UE financiava uma nova agricultura, mandando arrancar ou plantar novas vinhas, proibindo algumas sementeiras, implantado outras, como cultura dos girassóis, etc. . Nem tudo era a fundo perdido e era preciso financiamento parcial público ou privado. Certos lavradores, sentindo-se ricos, juntamente aos tractores e outras máquinas agrícolas, adquiriram "brutos" Mercedes e outros carros que tais. A UE não fiscalizou, nem se importou muito, porque as importações portuguesas favoreciam a Alemanha e outras potências europeias. Depois o descalabro continuou, com Barroso, Guterres e Sócrates, até ser chamada a Troika, para evitar ou substituir a bancarrota. O resto, tudo o que estamos a passar, é consequência desses anos de irresponsabilidade. Contudo, isso não desculpa muitos dos erros, que os governos de Passos e de Costa, tenham cometido. Um abraço ao Vitor, um cidadão de corpo inteiro, interessado na construção de um país melhor.

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  2. Politicamente correcto respeitar as opiniões dos outros, que bem sabe ler-se este comentário lúcido, honesto e indesmentível do senhor Tapadinhas e que lamento, salvo rarissimas execepções que não faça escola neste blogue. Mais uma vez, obrigado.

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  3. A classe política comporta-se como uma empresa para colocar os seus familiares. E quem financia essa empresa somos todos nós. Portanto, como raríssimas excepções, servem-se a si e aos seus, deixando uns ossos para serem distribuídos por quem os sustenta.
    Ando a ficar muito aborrecido com tudo em geral. Um abraço para todos.

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