Hoje, as crianças dos grandes aglomerados urbanos não brincam na rua. Faz-lhes muita falta. Na escola oficial são todas formatadas pela mesma bitola(!). Porquê?
As individualidades são ignoradas. O sistema não está preparado para - todos diferentes, todos diferentes, iguais só na diferença…
Há outras pedagogias, como Higscope ou Waldorf, que não estão ao alcance de orçamentos familiares, nivelados por baixo, como se constata na maioria. É pena. Conheço casos deste ensino, com resultados fantásticos.
A imensa energia que revelam as crianças é prova de vida, sendo erradamente (com consequências funestas), logo diagnosticada como seja uma doença -’hiperatividade’.
‘Ritalina’ é o medicamento para as fazer parar, com efeitos secundários graves!, além de lhes coartar a alegria, irreverência e por aí fora.
Não é por acaso que Portugal é «o» campeão da Europa no consumo de psicofármacos.
Respeitem as crianças!, não façam diagnósticos precoces e não as encharquem com remédios (vezes demais) por «dá cá aquela palha»!
Vítor Colaço Santos
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