quarta-feira, 27 de dezembro de 2017

Afinal o meu dedo mindinho advinha mesmo



Muito rapidamente e citando quase de memória por falta de tempo e de pachorra, no passado dia 19 do corrente pelas 21H28 coloquei aqui o texto “O que realmente morreu em Auschwitz?” Quase de seguida, passadas apenas 4 horas, pelas 01H48 do dia 20 o André após consultas na net e tudo, criticou e lembrou que este é um espaço para originais. Lamentando tal critica já que logo ali estava colado um texto não original, aliás, é raro o dia que tal não aconteça e sempre do mesmo bloguista. Como não vi no texto que coloquei nada de mal, pedi humildemente ao André e a outros que me apontassem alguma passagem grave/mentirosa/ofensiva, para ficar elucidado e não me custaria nada retirar o texto caso ficasse comprovado  e até pedir desculpa. Vários comentários foram feitos, voltei a repetir o pedido e cheguei a pensar que após terem verificado que estavam errados, nem resposta deram. E já que não me deram resposta, resumo o que penso da carta: o autor critica o holocausto, critica o Irão e outros que o considera o holocausto um mito, critica certas atitudes de países do Ocidente que estão a tomar medidas para evitar que possam de algum modo ofender os Muçulmanos, etc. (Não é o que se vê todos os dias?) Onde estará o mal do texto? Com o seu comentário, abriu-se a Caixa de Pandora e logo apareceram mais comentários. Cumprindo as regras da boa educação, respondi a todos não ofendendo ninguém. No dia seguinte socorri-me do tal discurso do fascista/visionário Winston Churchill em que no início do século XX alertou para o perigo do Islão e aproveitei para também me socorrer do que disse a reacionária Agnes Heller filósofa húngara que pediu numa palestra: “Há coisas que não podem escrever-se só uma vez. Têm de escrever muitas vezes, em todas as gerações. Para não serem esquecidas. Heller referia-se ao genocídio de judeus, a que sobreviveu mas que perdeu o pai”. Sem a mínima esperança duma resposta, passei acidentalmente hoje pela tal carta e vendo que tinha mais comentários, abri e fiquei boquiaberto por ver o André, que para iniciar esta guerra necessitou apenas de quatro horas com buscas na net inclusive para responder, para dar resposta aos meus comentários necessitou que chegassem as 12 horas do dia 25, logo o dia de Natal para responder. Socorrendo-me duma insinuação recebida, chamo a isto uma “Resposta espertalhona mas de "desconversa". Resposta honesta, teria sido em cima do acontecimento ou na sua impossibilidade fazer um texto actual e encaminhando as pessoas para a origem disto tudo, aliás o que já fiz anteriormente e hoje repito pois acho uma covardia colocar um comentário num sitio onde já ninguém vai. Mas ainda bem que lá fui pois fiquei a saber que ao André se pode chamar, sem motivo, fascista que ele pelos vistos até gosta. Para ele, chamar copofónico a quem assim se considera e gaba é que é ofensivo. Fiquei a saber que o André tolera que se cole textos de Martin Luther King esquecendo-se do fim deste blogue: originais. Também fiquei a saber que o André leu um texto que desconfia dizendo o seguinte: “Por exemplo, já posterior a esta sua citação, temos aqui uma outra atribuída a uma criança Síria e ativista pela paz, que me deixa igualmente muito desconfiado”. Ai sim? Faltou-lhe coragem para fazer o seu comentário no local próprio conforme fez no meu caso ou está a bater-se a um arroz de sarrabulho? Esteja descansado que não lhe digo como classifico as pessoas assim. Lá por o autor ligar as duas questões, sinceramente consigo separar as coisas e compreendo onde ele quer chegar, mas daí o André dizer: não consigo entender a sua continuada associação entre Holocausto e o avanço do Islão, onde leu isso escrito por mim? Sobre o tratamento por você, desculpe, mas foi a educação que me deram lá em casa e sobre isto posso dizer-lhe que consultei a net que me dá razão. Antes de terminar, embora saiba que não me vai responder, peço-lhe que me aponte uma situação em que eu tenha sido mal-educado sem que antes não tenha sido ofendido ou provocado.  Se me apresentar um caso, tenha a certeza que não deixarei passar quatro dias para responder fora de tempo. Dou a cara em cima do acontecimento. Também aproveito para lamentar que o André não repare que é dia sim, dia sim que certo canalha me insulta neste blogue e nunca alguém o tenha chamado a atenção. Já tinha esta carta feita quando fiquei a saber que afinal o meu dedo mindinho advinha mesmo. A Céu bateu com a porta; o André afinal sempre é o DDT; e o defensor do ostracismo já tinha o contrato assinado. Tudo do bom para a Voz da Girafa a sério. Passem bem. Jorge Morais

3 comentários:

  1. Eu comentei quanto à autoridade do escritor que o senhor apresentou, que não lhe encontro obra alguma. Quanto a isso, o senhor não respondeu.

    Eu pedi-lhe para explicar qual a associação entre Holocausto e o problema Islâmico que o senhor vê. Associação que fez de forma "continuada", porque aparece no texto inicial, e aparece de novo num comentário posterior. Admito que associação possa não ser a melhor expressão, porque realmente o senhor não explica qual é, mas se coloca duas ideias no mesmo texto, algum motivo haverá. Qual? O Holocausto foi mau (e "mau" é palavra fraca aqui...) de acordo. Há um problema com o Islão, genericamente de acordo, o desacordo estará na intensidade e nas medidas a tomar. Qual a associação entre as duas ideias? Não explicou, ou pelo menos eu não entendi. Pretende apenas acusar os Muçulmanos de negar o Holocausto?

    Pedi-lhe, pela segunda vez, que já o tinha feito aquando do texto de Churchill, qual é o seu ponto de vista, que pistas para uma solução para o problema que você vê quanto ao Islão? Igualmente não respondeu.

    A minha resposta foi no dia que calhou não pensei se era 25, 24 ou 7, de dezembro, ou de outubro. Foi quando tive tempo, na convicção de que o senhor, mais habituado que eu aos comentários, ativa a notificação por e-mail, logo que mais dia menos dia saberia sempre do meu comentário.

    O que eu fiz foi criticar o seu texto, e pedir esclarecimento da sua opinião. Isso é sinal de provável discordância, mas é igualmente sinal de respeito. Se eu o considerasse incapaz de argumentar não lhe dirigiria a palavra. Do "pedido humilde" de esclarecimento que diz aqui ter feito não me apercebi. Na resposta a mim acusou-me de complexo superioridade, perguntar se eu sou o DDT, acusou de ser sectário e de o ter insultado com o "você". Quanto ao conteúdo do meu comentário, nem uma palavra.

    Eu não o insultei. Eu não o chamei fascista. Eu não o chamei de bêbado. Eu não o pretendi insultar ou menorizar em nenhum momento. Inclusive no único ponto onde notei que manifestou incómodo - o "você" - esclareci que não tinha qualquer intenção negativa, lamento e volto a lamentar qualquer incómodo causado. Lamento que os ânimos andem muito exaltados, mas como não sou o DDT e como não tenho tempo para ler nem tudo nem todos os dias, não sei quem tenha começado. De certeza que não vou ralhar com este e aquele. Comentei os seus insultos que estavam numa resposta a mim. Nem isso me interessa muito, interessa mais saber quem acaba.


    Sei que não fui eu a começar, nunca tive intenção de o insultar, apenas de discordar. Pelo contrário, aparentemente o senhor já tinha todo este artigo cheio de insultos antes sequer de eu lhe responder no dia 25. Se quer amostra de um caso em que parte para o insulto pessoal sem provocação, não vá mais longe: está aqui.


    Em vez de se ir embora, apesar de neste momento o senhor me causar uma sensação do mais negativo que há, ainda preferia mesmo que explicasse melhor o seu ponto de vista sobre o problema do Islão. Ainda ontem (terça-feira) li no Público um bom texto seu, pelo que sei que é capaz de escrever sobre assuntos, não apenas sobre pessoas. Não estranhe se o ignorar por uns tempos, porque para isto, não tenho mais tempo, nem pretendo ser (mais) arrastado para um atoleiro.

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  2. Duas coisas somente. Uma é repetição do que disse: nunca eu usaria o plural na primeira pessoa, englobando-me assim no que o nazismo fez. Se o autor do texto que O Jorge Morais parafraseou o fez, ele lá saberá porquê. À minha objecção preferiu o Jorge responder com ironia sobre a palavra socialista, ao que eu respondi novamente e fiz ponto final na conversa. Quanto à sua saída, como sempre não me meto em decisões que cada um tome por sua livre vontade. Só comento o que se escreve se for motivado a fazê-lo.

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