domingo, 10 de dezembro de 2017

ALERTA

- mais uns dias de temporal, com vento a fustigar e chuva forte, e teremos no terreiro os mesmos profissionais de queixas, a reivindicar dinheiros públicos para serem ressarcidos pelos prejuízos causados por tais condições atmosféricas adversas. São portugueses espertos e despachados, que fazem as contas às perdas das oliveiras que não tinham, árvores de fruta que não foram plantadas, milheiral que voou, kivi que não nasceu, framboesa e maracujá que caiu, limoeiros e laranjal que foram derrubados, gado que não pode ir ao pasto como quem vai ao restaurante, inundações impeditivas de lavrar a terra como quem faz crochet, lareiras que se apagam por entre figos e bagaço e ao som do cavaquinho, etc, etc. E assim vai Portugal, com os mesmos a lamentarem-se dos subsídios magros, fracas indemnizações, e outros mesmos, a entrarem pela madeira adentro, como se fossem fartos e gordos. Haja já quem faça um peditório, para angariar fundos e abram contas com nome de solidariedade, para entregarem aos mamões dos fundos governamentais saídos dos nossos bolsos, e ponham instituições caridosas de plantão à entrada nos mercados lucrativos, prontos a vender. Solidariamente!

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