quarta-feira, 6 de dezembro de 2017

Tempo de excessos


Aproxima-se o Natal, e das coisas que nesta época se dizem e fazem, poucas combinam com o que se pretende fazer crer, quase tudo é superficial, artificial, comercial. É realmente tempo de excessos, de que o comércio se aproveita para terminar o ano em beleza, mas de espírito natalício pouco ou nada já se sente nos dias que correm.

E ver adultos a trocar a mais variada tralha, que muitas vezes fica arrumada sem qualquer préstimo, parece-me para lá de ridículo. Esvaziam-se caixas multibanco, enchem-se os corpos de comida e bebida e a seguir entopem-se as urgências dos hospitais; enfim, tudo ao contrário do espírito original da coisa...

Há toda uma máquina muito bem oleada por detrás deste consumismo, o que torna bem difícil a gente libertar-se, de que o meu exemplo é elucidativo, pois desde que os filhos deixaram de ser crianças que pus ponto final neste costume; deixei de comprar coisas para oferecer seja a quem for só porque é Natal, peço encarecidamente que não me comprem nada mas, neste caso, totalmente em vão.

Todos os anos, quando se aproxima a época, digo aos que cá costumam passar as Festas que a presença deles é o melhor e maior presente que me podem dar, que não tragam nada, mas vêm sempre carregados, sabendo que não vou retribuír coisa nenhuma!

Bom, a todos aqueles que o possam entender, desejo apenas o que para mim peço: Saúde, alegria e paz de espírito.



Amândio G. Martins

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