Tempo de excessos
Aproxima-se o Natal, e das coisas que nesta época se dizem e
fazem, poucas combinam com o que se pretende fazer crer, quase tudo é
superficial, artificial, comercial. É realmente tempo de excessos, de que o
comércio se aproveita para terminar o ano em beleza, mas de espírito natalício
pouco ou nada já se sente nos dias que correm.
E ver adultos a trocar a mais variada tralha, que muitas
vezes fica arrumada sem qualquer préstimo, parece-me para lá de ridículo. Esvaziam-se
caixas multibanco, enchem-se os corpos de comida e bebida e a seguir entopem-se
as urgências dos hospitais; enfim, tudo ao contrário do espírito original da coisa...
Há toda uma máquina muito bem oleada por detrás deste
consumismo, o que torna bem difícil a gente libertar-se, de que o meu exemplo é
elucidativo, pois desde que os filhos deixaram de ser crianças que pus ponto
final neste costume; deixei de comprar coisas para oferecer seja a quem for só porque
é Natal, peço encarecidamente que não me comprem nada mas, neste caso,
totalmente em vão.
Todos os anos, quando se aproxima a época, digo aos que cá
costumam passar as Festas que a presença deles é o melhor e maior presente que
me podem dar, que não tragam nada, mas vêm sempre carregados, sabendo que não
vou retribuír coisa nenhuma!
Bom, a todos aqueles que o possam entender, desejo apenas o
que para mim peço: Saúde, alegria e paz de espírito.
Amândio G. Martins
Sem comentários:
Enviar um comentário
Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças. Não diga aos outros o que não gostaria que lhe dissessem. Faça comentários construtivos e merecedores de publicação. E não se esconda atrás do anonimato. Obrigado.
Nota: só um membro deste blogue pode publicar um comentário.