Diz-se que,
quem não tem nada, é pobre. Quem não vê, é cego. Quem não sabe nada e julga que
sabe, é analfabeto.
E quem não
sente nada daquilo que o rodeia, ou é insensível ou vive em outro mundo.
E todo aquele
que não faz nada, vivendo em completa ociosidade, é simplesmente um inútil para
a sociedade.
Mas, pobres de
tudo, são os pobres trabalhadores que, mesmo trabalhando no duro, os seus
salários são tão baixos, que não conseguem subsistir com um mínimo de
dignidade.
Depois, existe
a classe dos pobres desempregados que, para além de serem pobres, ainda estão
no desemprego.
E, para além de
toda esta pobreza, existe outra pobreza que até se julga remediada, face às
demais pobrezas. São os pobres subsidiados, os quais, face ao martírio por que
passam os pobres trabalhadores com salários de miséria, recebem uma côdea quase
igual aqueles que trabalham nos escalões mais baixos de toda a serventia a
outrem.
Resumindo: será
que tudo isto é uma pós verdade ou apenas uma mentira?
Afirmamos que
são ultrajantes verdades da existência humana, em que cada vez mais uns poucos
têm tudo, à custa do contributo dos milhões de escravos, que tudo lhes dão, sem
terem nada.
José Amaral
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