terça-feira, 9 de janeiro de 2018

Pobres em tudo, com nada

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Diz-se que, quem não tem nada, é pobre. Quem não vê, é cego. Quem não sabe nada e julga que sabe, é analfabeto.
E quem não sente nada daquilo que o rodeia, ou é insensível ou vive em outro mundo.
E todo aquele que não faz nada, vivendo em completa ociosidade, é simplesmente um inútil para a sociedade.
Mas, pobres de tudo, são os pobres trabalhadores que, mesmo trabalhando no duro, os seus salários são tão baixos, que não conseguem subsistir com um mínimo de dignidade.
Depois, existe a classe dos pobres desempregados que, para além de serem pobres, ainda estão no desemprego.
E, para além de toda esta pobreza, existe outra pobreza que até se julga remediada, face às demais pobrezas. São os pobres subsidiados, os quais, face ao martírio por que passam os pobres trabalhadores com salários de miséria, recebem uma côdea quase igual aqueles que trabalham nos escalões mais baixos de toda a serventia a outrem.
Resumindo: será que tudo isto é uma pós verdade ou apenas uma mentira?
Afirmamos que são ultrajantes verdades da existência humana, em que cada vez mais uns poucos têm tudo, à custa do contributo dos milhões de escravos, que tudo lhes dão, sem terem nada.

José Amaral

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