domingo, 7 de janeiro de 2018

RUI RIO E A PGR!



Muitos agentes da Justiça têm vindo a terreiro, desde há muito, a protestar contra a recorrente violação do segredo de Justiça. Muitos comentadores políticos o têm feito também, sem surpresa ou escândalo, pois não há dúvida que é matéria que preocupa todos. E toda a gente também gostaria que a Justiça fosse mais célere. Mas quando um candidato a Presidente do PSD e possível candidato eventual a Primeiro Ministro o diz na TV, não pode deixar de haver uma leitura política. E no recente debate entre Rui Rio e Santana Lopes, as críticas de Rio ao mandato de Joana Marques Vidal são muito preocupantes, pois abrem o caminho à mais que desejada substituição da mesma por este governo PS. Sim, por esta mesmo PGR ter desencadeado uma luta muito corajosa e sem quartel contra a corrupção e a criminalidade de "colarinho branco" ao mais alto nível das instituições públicas e privadas de Portugal, tem sido alvo de violentos ataques dos arguidos mais poderosos. E nestes, sobressaem Ricardo Salgado e José Sócrates, que tudo têm feito para minar e destruir as acusações. E as mais altas figuras do PS têm vindo a desacreditar o MP, preparando a substituição em 2018 da PGR. Ora, mesmo acreditando que Rui Rio pudesse estar de boa fé, sendo um político tem de parecer também que não está a seguir o PS e os arguidos poderosos que desejam minar a acusação. Penso que Rio deu um péssimo sinal ao criticar desta forma a PGR que nestes 44 anos de democracia mais perseguiu e lutou contra os corruptos poderosos em Portugal, da esquerda e da direita. E se já eram patentes os sinais de desespero dos poderosos da esquerda, leia-se PS, Rio parece agora um aliado dos que na sua área política têm sido também acusados e presos no mandato da actual PGR. E se de facto não o fõr, então por favor, dr. Rui Rio peço-lhe que esclareça melhor a sua posição e apoie sem reservas a renovação do mandato da Senhora PGR.

14 comentários:

  1. Deixe que mostre a minha "estupefacção". Então Rui Rio disse aquilo que o senhor especula que o PS quer? O único facto foram as palavras daquele candidato a líder do PSD (ou PPD/PSD, como diria Santana Lopes) e não uma mera suposição sobre o que poderá querer outro partido agora no governo.

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    1. Não foi especulação. Foi dar corpo aos ataques e fortes desconsiderações e críticas de muitos notáveis do PS. Este sempre quis mandar na Justiça! “Quem se mete com PS leva”; “estou-me cagando para o segredo de justiça “. Lembra-se dos antecedentes? Lembra-se na actualidade da virulência dos ataques de Mário Soares ao MP, a propósito do arguido Sócrates? É preciso ter memória à esquerda, não é só falar nos bandidos da direita, que os há como é óbvio. Ou no PS são todos ungidos?

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    2. Aceito a sua réplica discursiva. E, sendo como diz, constato que o PPD (ou PPD/PSD)) está mesmo pelas "ruas da amargura".

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    3. Sim, entre estes candidatos é muito difícil escolher o menos mau. Rio, um colega Economista, parece homem sério e um profissional competente. Mas não tem rasgo para ser um verdadeiro líder. Prova feita no porto. Eleito duas vezes saíu sem glória, com o epíteto (nada lisonjeiro) de ser um "contabilista", tal a falta de arrojo que demonstrou e não deixou saudades. Santana, sempre teve só charme, nada mais. Conversa fiada com pouca substância. Mas vai chegar para vencer no PSD, mas não no País, como é evidente. Quer que me pronuncie também sobre a tristeza de político na actual esquerda, ou estamos conversados?

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    4. Eu não tenho que querer nada! O senhor é que sabe se e/ou o que quer ou não escrever. E estaremos "conversados" ou não, consoante eu entender se quero e/ou devo comentar ou não.

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    5. Oh Senhor Rodrigues, peço-lhe o favor de nunca mais se dirigir aos meus posts ou artigos. Ignore-os, eu farei o mesmo com tudo o que escreva. Acho que nesta altura já nem preciso de lhe referir porquê. Passe muito bem e Feliz Ano de 2018.

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    6. Não entendo de todo esta sua reacção Sr. Dr. Manuel Martins, palavra de honra. Mas deixe-me dizer-lhe que um blogue é também um local de comentários ao que escrevemos, se nele estamos. Senão, deixamos de escrever. Portanto, se a administração da "Voz da Girafa" não me repreender ou sancionar por algo que entenda que eu mereça, continuo a ter autonomia para, se assim o decidir, comentar ou não algo que, eventualmente, o senhor publique.

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    7. Senhor Rodrigues. Eu sei desde há muito que as suas opiniões sobre a política e a vida, estão normalmente nas antípodas das minhas. Mas tal não me impediu de responder às suas observações e críticas ao que venho escrevendo, embora no seu tom seco e desafiador, quando não sarcástico ou agressivo. Mas desta vez, passou todas as marcas. Então eu estou a desenvolver o meu latim, a explicar porque na minha própria área política não ninguém disponível com qualidade para representar o País, aliás concordando consigo? E por eu me ter dispensado de comentar a sua, porque também entendo que os que têm qualidade já há muito estão a tratar da sua "vidinha" (tal qual os da direita) e por isso disse que estamos conversados. Ofendi alguém? Estamos conversados porque simplesmente, para mim, claro, não valia a pena adiantar mais. E o senhor, do alto da sua cátedra, vem dar-me lições de educação, de ética, de estilo? Olhe, espero não estar apeado numa passadeira se o senhor se cruzar comigo no seu carro, pois de certeza que me liquidaria. Esta foi a impressão que a sua pena me causou. Se não era isso que queria dizer, então reveja o seu estilo, o seu tom, porque isso é uma postura de guerra, de ódio, puro e duro. Por isso insisto, peço o favor, delicadamente, deixe-me em paz, que retribuirei na mesma.

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    8. Senhor Dr. Manuel Martins. Tenho a certeza que quem ler tudo que escrevemos atrás, a propósito do seu texto, verá bem todos os exageros disparatados que faz no seu último comentário. Falei-lhe de ética,educação, estilo?! Dei-lhe lições de quê? E deixe-me dizer-lhe que se o meu estilo não lhe agrada, não será por isso que irei mudá-lo, desde que ele não contenha nada daquilo que vê nele duma forma quase efabulatória e falaciosa. Deixo para o fim uma acusação que me fez e é profundamente grave: com que então eu sou um (proto) assassino? E depois, de seguida, diz que pede... delicadamente (sic)! Olhe, preferia que fosse menos "delicado" e menos leviana e perniciosamente acusatório. Termino com o que disse no outro comentário: falarei sempre que entender, aqui no blogue, com o meu estilo que, espero, nunca seja parecido com o do senhor. Abrenúncio!

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  2. Só aqui compareço porque, nesta troca de comentários, se invocou a Administração do blogue. E, já agora, perdoem-me a extensão deste comentário:
    Começo por dizer que é pena que A Voz da Girafa tenha nascido sem um guia editorial. Não sou desse tempo e, portanto, presumo que o entusiasmo inicial dos promotores seria tanto que tivessem aligeirado alguns passos. Provavelmente, nem lhes passou pela cabeça que, nos posts que fossem aparecendo, se atingiriam situações de gravidade, confiantes que estariam no comedimento, na boa-vontade e na tolerância de todos.
    Ora, temos vindo a verificar que não é assim. No caso vertente, após uma troca de opiniões sobre o assunto em causa, o autor do post tentou encerrar a discussão com um “estamos conversados?”, que o oponente não aceitou. O autor respondeu com um pedido no sentido de o oponente “nunca mais se dirigir aos meus posts ou artigos”.
    Em minha opinião, a “conversa” foi viva, mas ninguém chegou à ofensa, ao insulto ou à ameaça, cumprindo-se, aliás, a exigência contida na Nota constante do espaço próprio para a introdução dos comentários, e que reproduzo a seguir:
    “Caro(a) leitor(a), o seu comentário é sempre muito bem-vindo, desde que o faça sem recorrer a insultos e/ou a ameaças a quem quer que seja. Não serão considerados os comentários anónimos. Obrigado.”
    Dessa mesma Nota, consta, também, o convite a qualquer leitor credenciado pelo blogue a introduzir o seu comentário (“sempre muito bem-vindo”), presumindo-se que é vontade de todos os participantes que A Voz da Girafa seja um espaço vivo de troca de opiniões.
    Já no passado, em episódio semelhante, mostrei a minha opinião sobre o assunto num texto que publiquei aqui mesmo em 06.07.2017, sob o título “DIREITO de resposta”, de que respigo uma parte:
    “A questão em apreço relaciona-se com o pedido (ordem?) de afastamento de outrem que, de vez em quando, cai aqui nas lides, pela mão de quem não deseja que se lhe responda. Eu próprio já fui vítima disso. Salvo melhor opinião, penso que ninguém tem o direito de fazer esse “pedido”/dar essa “ordem”. Que todos temos o direito de nos calarmos e não respondermos a quem quer que seja, isso é claro, e eu também já exerci essa prerrogativa. Agora, se julgamos poder dar voz de comando para que não nos contrariem, então, mais vale que fiquemos nas nossas tamanquinhas.
    Porque, na realidade, quem aqui vem expor as suas opiniões não pode ignorar que as está a tornar públicas e, como tal, a suscitar ecos que nem sempre serão favoráveis. Se só queremos adulações, temos de restringir e seleccionar o público-alvo, quando não, sujeitamo-nos a revezes. É a vida.
    Pela minha parte, sempre que me convidarem/pedirem/ordenarem para não fazer comentários, só por distracção é que não responderei. Nem que seja para desejar muitas felicidades.”

    Não mudei de opinião e continuo a pensar que os autores se deverão abster de convidar/pedir/ordenar outros participantes a fazerem o que quer que seja, incluindo não lhes responder. Esse, parece-me, é um dever de todos quantos aceitam participar do espaço opinativo. O direito correspondente que têm é o de não os lerem. Mas, se escreveram em espaço público, que outra coisa podem esperar, que não seja a resposta?
    Ainda em tempo, gostaria de me referir a outro “pormenor”, que também rasou esta troca de comentários: os processos de intenção, a meu ver, colocando na cabeça ou na vontade das pessoas aquilo que não se sabe se está lá, são abusivos e, consequentemente, deverão ser evitados.
    Já agora, aproveito a oportunidade: ninguém está disponível para começar a elaborar um “Guia Editorial”?

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  3. Srs. José Rodrigues e Fernando Rodrigues. Li com atenção tudo o que escreveram, e estou esgotado. Não consigo nem desejo acrescentar mais nada. Eu fui convidado pela Céu Mota a colaborar com este blog. A Céu já se manifestou e escreveu no sentido de se sentir frustada (ou equivalente) com ataques e insultos aqui praticados. Da minha parte, só com V. Exas.me tenho dado mal. Ora aquilo que posso e me apetece fazer é perguntar-lhes se desejam que eu deixe de aqui publicar.

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    1. Para continuar a ser coerente, não me compete dizer-lhe o que deve fazer. Trata-se de um assunto que só ao senhor diz respeito. Pela minha parte, só lhe tenho a dizer que A VOZ DA GIRAFA é um espaço totalmente aberto e livre aos colaboradores credenciados como o senhor.

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    2. Entendo que responder simultaneamente a mim e ao José Rodrigues, é descabido, dado que eu era seu interlocutor no diálogo e o José é o administrador e escreveu um texto muito de acordo com essa função. Aliás muito bem escrito e cingindo-se ao que lhe dizia respeito e que é muito.
      Agora quanto ao resto, entendo que tentar insinuar que as razões pretensamente aduzidas (ataques e indultos, segundo diz) pela Céu Mota vão directas para alguém como, acho demais. Diz que se tem dado mal comigo, não é? Pois olhe, eu nunca puz as nossas trocas de comentários nesses termos. Somos diferentes e pensamos diferente mas nunca, mas nunca, o insultei e se considera uma diferença de opinião expressa, um ataque, não sei que lhe fazer. E... a afirmação de que sou um potencial homicida... é um mimo delicado?... Quanto à pergunta que me faz sobre se desejo que deixe de aqui publicar, remeto-o para um texto que publiquei há poucos dias com um título retirado duma frase do Francisco Ramalho, que reza assim: "Somos tão imperfeitos".Lá está resposta a ela.

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    3. P.S. obviamente que o comentário acima aparece como resposta ao José Rodrigues e não, como era minha intenção, ao último comentário do Sr. Dr. Manuel Martins.

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