Três missivas

1 - Apraz-nos regozijar com a reaproximação das duas Coreias, por causa da próxima realização dos jogos olímpicos de inverno, que irão decorrer em Seul.

Por isso, desejamos que tais tréguas se perpetuem para lá dos referidos jogos por muitos e longos anos, impedindo que a administração dos EUA, através do truculento Donald Trump, se encarnice desmesuradamente com o líder norte coreano, seu sósia no pior dos exemplos, que contraria o estabelecimento da Paz naquelas paragens.

2 – Foi noticiado que terá havido um perdão de 125 milhões de euros em impostos devidos por parte da ‘periclitante’ BRISA ao Estado. Logo, todos nós.

Se assim foi é muito insensata tal atitude ao lesar em tal quantia o Erário, comportando-se os responsáveis fiscais frouxos com os poderosos e hercúleos com os mais fracos, pelo que condenamos tão nefasta atitude por parte da Administração Pública.

3 – O clima de tensão – social e laboral – que se instalou na conceituada Autoeuropa não vaticina nada de bom para ambas as partes: patrões e trabalhadores.

No entanto, parece-nos que – se tal estado de coisas der para o torto – a parte que mais irá perder, por certo, será a dos trabalhadores, bem como toda a zona envolvente de Palmela.

Assim, pensamos que, quando as estruturas representativas dos trabalhadores se venham a comportar apenas como correias de transmissão de hipotéticos ideais políticos, tudo pode acontecer. Isto é, a entidade patronal pode rejeitar radicalmente tais praticas seguidas, se isso reiteradamente vier a ser seguido, enquanto o elo mais fraco serão unicamente os trabalhadores.

Finalmente, já soubemos, através de notícias, que a Volkswagen já tem em mente criar algo semelhante a Palmela, em Marrocos.

José Amaral