terça-feira, 13 de fevereiro de 2018

Portugal e os nazis

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Em ‘Portugal e os nazis’, de Cláudia Ninhos, somos reportados também ao período escaldante e mortífero que engloba a Guerra Civil de Espanha e a Segunda Grande Guerra, ocorridas nas décadas de 30 e 40 do século XX.
Embora o título da obra assim o afirme, Salazar em 1934, numa crítica clara ao Nacional-Socialismo de Adolf Hitler terá afirmado afastar-se de qualquer impulso tendente à formação de um Estado Totalitário, apesar de ter feito parte integrante do partido único do regime, que durou uma longa noite de negrura infinda.
Em 1937, terá voltado a criticar o totalitarismo, inclusivamente, as leis de Nuremberga.
A figura de Hitler nunca terá inspirado grande confiança a Salazar, em especial a sua política externa agressiva e a forma como lidava com a Igreja Católica.
Assim, numa entrevista, Salazar terá dito acerca de Hitler o seguinte excerto: “A Europa deve-lhe grande serviço de ter recuado, com assombrosa energia e com empolgantes músculos, as fronteiras do comunismo, todavia, receio que vá longe de mais”.
Finalizando, o comunismo para Salazar seria pior inimigo do que a mortandade causada pelo cruel Hitler.

José Amaral

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