quarta-feira, 7 de fevereiro de 2018

Ranking escolar: um nojo estatístico

Resultado de imagem para imagens humorísticas do ranking escolar 2017
Ainda acerca do epigrafado, podemos retirar as seguintes ilacções do mesmo foro estatístico.
Assim, após comparação de tais resultados escolares, poderemos afirmar que os alunos filhos de ricos são mais espertos que os alunos filhos de pobres, pese embora os berços de ouro de uns e o dormir ao relento de outros?
Ou, se numa empresa o administrador ganhar 30 mil euros e o seu administrativo auferir 1 000 euros no mesmo espaço temporal, o vencimento médio em Portugal é de 15 500 euros?
Ou ainda a velha e estafada estatística: se eu comer um frango, enquanto o meu vizinho nada come, logo, estatisticamente, ambos comemos meio frango?
Perante tanta generalizada estupidez colectiva, só um boçal (será?) aceitará tais estatísticas.

José Amaral

1 comentário:

  1. Dou-lhe inteira razão quanto a estas "estatísticas" das escolas. Aliás, elas foram uma ideia peregrina do José Manuel Fernandes quando era director do PÚBLICO, Com escopo sócio-político, viu-se bem.
    As estatísticas (sem aspas) essas são bem rigorosas e obedecem a parâmetros de saber bem especializado, em que os itens têm que que ter significado científico, senão são deitados ara o "lixo".

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